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Caratecas de RP disputam ouro e bronze na Alemanha

7 de Novembro de 2014

 

Dois atletas da equipe de Ribeirão Preto (SME/Total Health/Clínica Collucci/Instituto Ricardo Aguiar) que estão representando a Seleção Brasileira de Caratê vão disputar as finais do Mundial da Alemanha, neste sábado (8). Douglas Brose (-60kg) vai lutar pelo ouro e Vinícius Figueira (-67kg) pelo bronze. O país não brigava por duas medalhas em um torneio desde 1998, quando o mundial foi no Rio de Janeiro (RJ).

Brose já conquistou um ouro em 2010, no Mundial da Sérvia, uma prata em 2012, na França, e um bronze em 2008, no Japão. Confiante, o atleta enaltece a preparação feita para o torneio. “Estou me focando nesse mundial desde quando sai do tatame em Paris-FRA, há dois anos. Tenho treinado técnicas que tenho mais apego, além de dar atenção às partes táticas e estratégicas das lutas. Também assisti muitas lutas minhas, para ver onde estou acertando e onde estou errando.”

O adversário do carateca será o holandês Berens Geoffrey. Antes, Brose teve que passar pelo macedônio Emil Pavlov, que venceu o europeu deste ano, na Finlândia. “Fiz uma luta muito inteligente com ele. Eu não poderia me arriscar para não tomar um ponto, então fiz de tudo para ser o mais preciso possível. Ele conseguiu me anular, mas os juízes entenderam que eu estava mais agressivo e dei mais volume de luta”, disse o brasileiro, que venceu com cinco bandeiradas a favor.

Já Vinícius Figueira (-67kg), que luta por uma medalha inédita, não vê problemas no fato desse ser seu primeiro mundial. “Estou preparado para disputar essa medalha. Já venho trabalhando para isso faz tempo. Queria o ouro, mas não deu. Agora vou lutar para subir no pódio”, afirmou o jovem de 24 anos, que irá enfrentar o inglês Thomas Jordan.

Para o técnico da Seleção Brasileira e de Ribeirão Preto, Ricardo Aguiar, o balanço da competição até aqui já é positivo. “O Brasil mostrou uma cara diferente e vai disputar as duas medalhas com grandes chances de vitória. É um trabalho em conjunto de comissão técnica, diretoria e atletas”, disse.

Mas o treinador lembra que ainda há chão pela frente. “Falta muito para evoluirmos, foram apenas dois anos de trabalho para aparecer esse resultado. Mas a gente está no caminho certo, esse é o mais importante”, declarou Aguiar.

 
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