A pouco menos de uma semana para a bola começar a rolar nas novas arenas construídas para a Copa 2014, já é possível afirmar que a construção civil foi o setor que mais lucrou com a realização do megaevento no Brasil. De acordo com estimativas do Sinaenco (Sindicato de Arquitetura e Engenharia), o setor movimentou desde 2007, quando o país foi anunciado sede do Mundial, mais de R$ 35 bilhões. O valor inclui a construção e ampliação de estádios e hotéis, melhoria de portos, aeroportos, centro de treinamento, vias urbanas e comunicação, além de outros investimentos necessários para recepcionar bem os mais de 600 mil turistas internacionais esperados.
Os reflexos desse investimento são observados nos diversos setores da construção. Um exemplo é a SH, empresa líder em fornecimento de formas para concreto e escoramentos metálicos, que esteve presente em 44 das 102 obras em todo o Brasil presentes na Matriz de Responsabilidades da Copa. Juntas, essas obras representaram 8% do faturamento total da empresa em 2013, e 6% nos primeiros 5 meses deste ano. De acordo com Marcelo Milech, Diretor de Negócios da SH, a grande participação da empresa nas obras da Copa, deveu-se sobretudo ao direcionamento estratégico da empresa nas grandes obras de infraestrutura do país. "Desenvolvemos equipamentos específicos e preparamos nosso quadro de funcionários técnicos para o atendimento a obras de grande porte. Atualmente, além das obras da Copa pelas doze cidades-sede, estamos participando de obras gigantescas como a hidrelétrica de Belo Monte, a Ferrovia Leste-Oeste, Estaleiro de Jurong de Aracruz dentre outras", comenta Milech. A expectativa da empresa é fechar 2014 com um crescimento de 30%.