Veja como os exercícios podem ajudar na prevenção de doenças e regular a saúde de pessoas com idade mais avançada
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Foto: Divulgação |
A atividade física regular é essencial na vida das pessoas. E quando a terceira idade avança, ela se torna imprescindível para uma qualidade de vida mais plena. Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 9 milhões de idosos são praticantes de pelo menos alguma atividade física no Brasil. E o Ministério da Saúde atesta: a prática de uma atividade física rotineira é fundamental para as pessoas da terceira idade.
Os exercícios trazem diversos benefícios à saúde dos idosos. E isso vai muito além da ajuda em relação ao bem-estar, humor, disposição e a mente. “Há dois tipos de atividade física: a primeira é a aeróbica, boa para a parte cárdio pulmonar, hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto. A outra é a de exercícios com peso. Temos como exemplo a musculação, tão boa para os músculos, mas também para os ossos e melhora nas articulações”, explica o médico-ortopedista e traumatologista Dr. Fabiano Boa Sorte. Reconhecido no ramo, tendo participado de vários congressos nacionais e internacionais, o profissional é também especialista em cirurgia de quadril.
A atividade física pode ajudar e muito na prevenção de quedas e fraturas em pessoas acima dos 60 anos. O exercício de peso, por exemplo, melhora a força muscular e aumenta a resistência óssea, melhorando ainda o equilíbrio e agilidade da pessoa praticante.
O ortopedista tem a função essencial na orientação da atividade física segura para essa faixa etária. “Ele avalia a massa óssea, através da densitometria óssea, e a massa muscular, via Bioimpedância”, explica o ortopedista. Essa segunda avaliação é um exame clínico que aponta a força muscular da pessoa e o grau de mobilidade das articulações. Por último, é preciso um exame de sangue e a partir disso, orientar a pessoa a um tratamento personalizado baseado nessas avaliações.
Em idosos com osteoporose, há medicamentos e suplementos capazes de auxiliar o paciente. “São medicamentos específicos, alguns injetáveis, como o ácido zoledronico e o teriparide, outros orais, que são os bifosfonados, e os associados a vitamina D, A, K”, acrescenta o Dr. Fabiano.
E quando há casos da precisão de uma suplementação hormonal? “É preciso procurar um Ortopedista que tenha uma visão integrativa do paciente”, finaliza o profissional.