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Klabin lança Pedra Fundamental e apresenta projeto da nova fábrica em Ortigueira

20 de Março de 2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A Klabin realizou na tarde desta quarta-feira, 19, o evento de descerramento da Pedra Fundamental da nova unidade de celulose da empresa, o Projeto Puma. A fábrica, com inauguração prevista para 2016, terá investimento de R$ 5,8 bilhões, excluindo-se ativos florestais, melhorias em infraestrutura e impostos.

O evento, realizado no canteiro de obras do projeto, reuniu aproximadamente 600 convidados, entre prefeitos e autoridades de 12 municípios, e o governador do Estado do Paraná, Beto Richa, que reforçou a importância do investimento para a região. “Este empreendimento da Klabin é um marco do novo Paraná. É o maior investimento privado da história do nosso Estado, que começou a ser erguido a partir do bom diálogo entre a empresa e o governo estadual”, destacou. “Além da importância econômica, a nova fábrica traz como diferencial o apoio ao desenvolvimento de uma importante região do Paraná. São 12 cidades que recebem impactos positivos diretos, com a geração de impostos e oportunidades de trabalho.”

Para Fabio Schvartsman, diretor geral da Klabin, “este é o início de um novo ciclo de crescimento da empresa, que irá dobrar seu volume de produção em três anos. Essa fábrica está sendo construída para ser uma das mais produtivas do mundo, senão a mais produtiva do mundo”. O executivo destacou ainda a importância histórica da nova planta. “A Klabin tem 115 anos de história e 80 anos no Paraná e ainda tem muita energia para empreender um projeto deste tamanho”.

Durante a cerimônia, Pedro Piva, membro do Conselho de Administração da Klabin, recebeu o Título de Cidadão Honorário de Telêmaco Borba. A homenagem foi concedida pela Câmara do Município e faz referência à história da empresa na Cidade. “A primeira geração da família Klabin fundou a empresa, a segunda geração fez Monte Alegre e a terceira geração está fazendo o Projeto Puma.”

Em seu discurso, a prefeita Lourdes Banach, disse que Ortigueira é privilegiada por receber um empreendimento deste porte que marca o início de uma nova era. “A população está esperançosa e preparada para esse novo momento”, destacou.

Oportunidade de desenvolvimento

Com a nova fábrica, serão realizadas obras de infraestrutura e haverá aumento das oportunidades econômicas e sociais, geração de renda, qualificação profissional e incremento na arrecadação de impostos, contribuindo para o desenvolvimento regional.

Divisão de ICMS

Um convênio assinado entre o Governo do Estado, Klabin e municípios da região definiu que o ICMS proveniente das operações da nova fábrica seja dividido entre doze municípios.

Ortigueira ficará com 50% desse imposto e os 50% restantes serão divididos entre Cândido de Abreu, Congonhinhas, Curiúva, Imbaú, Reserva, Rio Branco do Ivaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania. A divisão será baseada em critérios como a população e o índice de desenvolvimento social de cada município.

Geração de empregos

Cerca de 85% dos trabalhadores empregados atualmente (etapa de terraplanagem) no Projeto Puma são provenientes dos municípios vizinhos ao empreendimento.

No auge da construção, a previsão é que 8,5 mil pessoas estejam trabalhando no canteiro de obras. Quando estiver em operação, a nova unidade terá 1,4 mil postos de trabalho entre os setores fabril e florestal.

Capacitação

Para dar mais oportunidades aos moradores da região, a Klabin tem apoiado o treinamento e a capacitação por meio de cursos gratuitos, oferecidos em parceria com a Secretaria do Trabalho e o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Desde abril de 2013, mais de 400 alunos de Imbaú, Ortigueira e Telêmaco Borba formaram-se em diversas áreas. Novas turmas devem ser abertas ao longo deste ano.

Melhorias na infraestrutura regional

Em maio de 2013, foi firmado um protocolo de intenções entre o Governo do Estado do Paraná e a Klabin para investimentos em infraestrutura regional pública. Entre as obras previstas estão a construção de um ramal ferroviário; linhas de transmissão e obras em cerca de 100 quilômetros de estradas, como a pavimentação das estradas da Campina e Minuano; melhoria da Estrada Estratégica e construção de uma nova estrada na margem direita do rio Tibagi.

Eficiência energética

A fábrica em Ortigueira será autossuficiente na geração de energia elétrica, com uma produção de 270 MW de energia. Desse total, a previsão é que 120 MW sejam utilizados para consumo próprio da Klabin e os 150 MW excedentes – energia suficiente para abastecer uma cidade de meio milhão de habitantes, como Londrina (PR) – sejam disponibilizados no sistema elétrico brasileiro.Dessa forma, toda a energia produzida pela Klabin será limpa, sem queima de combustíveis fósseis e provenientes de fontes renováveis.

Competitividade

Do total de florestas plantadas com pinus e eucalipto, 107 mil hectares irão garantir o abastecimento de madeira da nova fábrica. O raio médio entre as florestas e a planta é de 72 km, o que assegura a competitividade e o baixo custo do transporte da madeira. O escoamento de parte da produção será feito por ferrovia até o porto de Paranaguá.

 

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