Fábricas de Cultura realizam circuito de dança com diversos espetáculos em setembro

Cena no espetáculo Ou 9 ou 80 da cia. Clarín

Créditos: Dafne Nascimento

Em setembro, as Fábricas de Cultura  - Programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerenciado pela Poiesis - realizam um circuito de dança nas unidades localizadas nas zonas norte e sul da cidade, e em Osasco. Confira os destaques:

O grupo Chemical Funk apresenta o espetáculo Funk, ancestralidade e revolução no dia 6, sexta-feira, às 15h, na Fábrica de Cultura Osasco. A produção apresenta o ritmo como um movimento de liberdade em que o público é convidado para mergulhar em viagem musical no tempo, unindo música, teatro e funk. 

A cia. Cisne Negro apresenta o espetáculo Variedades nas Fábricas de Cultura Osasco (4, quarta-feira), Jaçanã (5, quinta-feira) e Capão Redondo (12, quinta-feira), sempre às 15h. O espetáculo é formado pelas peças “Mañana de Reyes”, do coreógrafo brasileiro Dany Bittencourt com música de Eduardo Fabini, que foi um balé criado em 1937, mas sem qualquer registro; e “Calunga”, do coreógrafo brasileiro Rui Moreira com música de Francisco Mignone, resultado de um mergulho histórico e estético nas tradições folclóricas populares do Brasil, tendo como fonte inspiradora, a composição musical de Francisco Mignone (1897-1986) intitulada Maracatu de Chico – Rei (1933), e temas incidentais do projeto Pesquisas Folclóricas do Brasil, do escritor Mário de Andrade.

A bailarina Luma Oliveira levará para a Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha uma aula show de Jazz Dance com As divas brasileiras. Os participantes aprenderão os passos base deste estilo musical ao som de Zezé Motta e Elza Soares no dia 12/09, quinta-feira, às 14h. Não é necessário se inscrever. E a aula contará com acessibilidade em Libras. Ainda no dia 12, mas às 15h, é o espetáculo de dança "Ou 9 ou 80", da cia. Clarín, que apresenta as dificuldades apresentadas na vida de muitos jovens periféricos, tendo como elo entre os estados, as 9 mortes no baile em Paraisópolis/SP e os 80 tiros no carro de família em Guadalupe/RJ. A obra retrata o desenvolvimento humano em busca da felicidade contada através das letras do funk e dos corpos dos dançarinos. A apresentação será na Fábrica de Cultura Jaçanã.

Outra opção na zona norte, no Núcleo Taipas da Fábrica de Cultura Brasilândia, é a atividade Frevo: um patrimônio imaterial no dia 13, sexta-feira, às 16h. O reconhecido mestre Coruja apresentará as coreografias e movimentos acrobáticos desta dança folclórica, além de participar de um bate-papo sobre as origens e tradições, como a sombrinha, antes utilizada como arma por capoeiristas e que se tornou um elemento decorativo essencial, contribuindo para a coreografia e equilíbrio dos passistas em festividades como o Carnaval.

O sábado (21), às 15h, segue animado na Fábrica de Cultura Jaçanã com a apresentação do espetáculo “A Sílfide” da cia. de dança Lonan. A obra é uma remontagem contemporânea do clássico “La Sylphide”, com direção de Hélio Lima e Pretah Thaís, e narra a história de James e sua paixão pela enigmática Sílfide.

Já no dia 25, mas na Fábrica de Cultura Brasilândia, a cia. Ballet de Cegos, sob direção de Fernanda Bianchini, apresenta o espetáculo "Olhando para as estrelas", produção integrada com uma vivência que possibilita os participantes interagir com a prática, levando a inclusão através da arte para todos. A apresentação será às 14h.

Para conhecer mais sobre o trabalho das Fábricas de Cultura e formas de apoiar, acesse o site do Programa.

SERVIÇO:

Toda a programação é gratuita