Atualmente, as casas de apostas desempenham um papel crucial no patrocínio de times de futebol no Brasil, não só ocupando papel de destaque, mas representando hoje a origem da maior receita dos grandes clubes brasileiros. Dados do portal Bolavip Brasil mostram que essas empresas são responsáveis por quatro em cada cinco patrocínios na Série A do Campeonato Brasileiro.
Essas empresas frequentemente ocupam o posto de patrocínio máster, exibindo suas marcas nos locais mais visíveis das camisas dos jogadores. Para os grandes clubes, que precisam de grandes patrocinadores para manter a competitividade e sustentar suas operações, as apostas esportivas têm se mostrado uma fonte vital de receita. Dr. Faustino da Rosa Junior, especialista em direito penal, comenta: "A presença das casas de apostas como patrocinadores principais demonstra a importância dessas empresas para a sustentabilidade financeira dos clubes de futebol."
Porém, com a regulamentação das apostas e a inserção de novas obrigações aos operadores de jogos de azar que desejam atuar de forma lícita e devidamente licenciada pelo Ministério da Fazenda, a expectativa é que, com a menor concorrência entre os patrocinadores, as verbas de patrocínio passem a diminuir, já que o mercado tornar-se-á quase monopolizado por um pequeno grupo de grandes casas de apostas.
Além disso, com a introdução de novas regulamentações, espera-se que as empresas de apostas enfrentem custos adicionais, como taxas para operar. Isso também resultará na saída de empresas menos robustas, diminuindo a competição e afetando o volume de patrocínios disponíveis. Dr. Faustino da Rosa Junior acrescenta: "A regulamentação trará desafios financeiros aos clubes, mas também uma maior transparência e confiança no mercado de patrocínios."
O novo cenário indica que o fluxo de dinheiro observado atualmente deve diminuir, levando a investimentos mais sustentáveis e menos voláteis. Para os grandes clubes, que dependem fortemente de patrocinadores substanciais, isso pode representar um desafio, exigindo uma adaptação às novas condições do mercado. No entanto, sob uma análise mais técnica, Dr. Faustino da Rosa Junior afirma: "A promoção de patrocínios por casas realmente legalizadas é um cenário mais promissor do que a associação com sites golpistas sediados em paraísos fiscais."
Os clubes passam legitimidade e confiança às marcas que os patrocinam, sobretudo à sua base de torcedores. Sendo assim, o afunilamento do mercado de patrocinadores das casas de apostas acaba tornando mais transparente e séria a exploração da imagem dos clubes de futebol. Dr. Faustino da Rosa Junior conclui: "Marcas grandes e sérias de casas de apostas, como a Esportes da Sorte, líder no país, só têm a ganhar com a regulamentação, que também coíbe a lavagem de dinheiro potencialmente realizada por operadores ilegais de apostas ao efetuarem patrocínios multimilionários nos times brasileiros."