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Na hora de pagar dívidas negativadas, contas básicas foram prioridade para as empresas em fevereiro

4 de Julho de 2024

Cenário nacional somou 44,2% das contas regularizadas no período; dessas, 51% foram débitos relacionados a contas básicas, como água, gás e energia elétrica

Segundo o Indicador de Recuperação de Crédito das Empresas da Serasa Experian, do total de débitos negativados em fevereiro deste ano, 44,2% foram pagos ou renegociados pelas empresas inadimplentes em até 60 dias após o mês de referência. Na abertura por setores, “Utilities”, que contempla contas de água, gás e energia, recebeu o maior percentual de pagamentos (51,0%). Confira os dados nos gráficos abaixo:

“A variação observada no indicador de recuperação de crédito das empresas entre janeiro e fevereiro pode ser atribuída a uma combinação de fatores econômicos e operacionais. Por um lado, o ambiente econômico do início do ano, frequentemente marcado por uma retração na atividade comercial após o período de festas, pode ter contribuído para uma menor liquidez no mercado e, consequentemente, uma redução na recuperação de crédito. Por outro lado, a expectativa em torno de novas condições de negociação oferecidas pelo programa Desenrola pode ter levado as empresas a adotarem uma postura mais cautelosa, optando por aguardar oportunidades mais vantajosas para renegociar suas dívidas. Essa estratégia, embora possa resultar em benefícios a curto prazo, reflete a necessidade constante de adaptação às dinâmicas do mercado e às políticas de cobrança para otimizar a recuperação de crédito.”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. 

Na análise pela idade das dívidas, aquelas com até 30 dias de vencimento foram as mais liquidadas (56,2%). Em seguida, ficaram as de até 60 dias (42,3%), 90 dias (25,0%), contas com 1 ano (15,1%), 180 dias (15,1%) e as que venceram há mais de 1 ano (8,3%). 

Compromissos financeiros com valor acima de R$ 10 mil impulsionaram pagamentos

Os dados do Indicador de Recuperação de Crédito das Empresas da Serasa Experian mostraram, ainda, que os compromissos financeiros com valor acima de R$ 10 mil foram os mais elegidos pelas empresas inadimplentes na hora de colocar as contas em dia (48,0%). Por outro lado, dívidas de R$ 2 mil a R$ 10 mil foram as menos contempladas (40,6%). Veja, na tabela a seguir, o detalhamento completo nesta visão: 

Piauí liderou ranking nacional

Ainda segundo o levantamento, o Piauí liderou o topo do ranking nacional do Indicador de Recuperação de Crédito das Empresas da Serasa Experian (66,0%), seguido pelo Ceará (59,3%) e Paraíba (57,8%). A seguir está a visão com todas as Unidades Federativas (UFs), veja:

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, acesse.

Solução Serasa Experian para Recuperação de dívidas 

Recuperar crédito pode ser um processo difícil, principalmente quando a empresa precisa cobrar seus clientes inadimplentes ou está com dificuldades financeiras para cumprir com os compromissos financeiros firmados com credores, parceiros e fornecedores. Ter um bom processo de recuperação de crédito é a saída, pois garante que a saúde financeira do negócio não seja prejudicada. Para isso, é necessário entender o perfil dos devedores, as regras de cobrança e as legislações vigentes para não gerar problemas maiores. 

Com a solução de Recuperação de Dívidas da Serasa Experian, desenvolvida exclusivamente para pequenas e médias empresas, os empreendedores economizam tempo e dinheiro, além de evitar desgastes por conta de inadimplência. Mais informações estão disponíveis aqui

Mais informações estão disponíveis na página oficial da Serasa Experian.

Metodologia

O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.

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