Brasileiro fez segunda maior final da carreira, mas foi superado pelo francês Enzo Couacaud
Créditos: Luiz Candido |
Neste domingo (7), João Lucas Reis foi vice-campeão do ENGIE Open. Na decisão da quadra do Lagoa Iate Clube, em Florianópolis (SC), o pernambucano foi superado pelo francês Enzo Couacaud de virada, por 3/6 6/4 7/6. Com o resultado do ATP Challenger 75, o brasileiro soma 44 pontos e alcança o número 280 do ranking ATP.
Esta foi a segunda maior final de Reis. Em 2022, o tenista disputou o título do ATP Challenger 80 de Ambato, no Equador, também no saibro.
Na quadra central do LIC, João teve início superior em quadra e saiu na frente do francês, mas o adversário equilibrou o jogo e conseguiu levar a disputa para o terceiro set. Na sequência, os atletas disputaram ponto a ponto e levaram para o super tiebreak, onde o francês ditou o ritmo e garantiu o troféu.
Após a partida, Reis destacou a campanha no torneio. “Fico feliz não apenas por chegar na final, mas por toda a competição. Esta foi uma semana muito especial para eu virar uma chave na cabeça e entender como posso jogar o meu melhor tênis”, disse João, que ainda explicou a importância de eventos com este porte no país. “Para os jogadores brasileiros é muito importante ter competições desse nível em território nacional. Temos muitos brasileiros entre os 250 da ATP e os Challengers nos ajudam muito a furar a bolha e subir de nível. Gostaria de agradecer à ENGIE, ao Banco BRB e à CBT por tornar o ENGIE Open possível”, completou.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Rafael Westrupp, ter um brasileiro na decisão mostra que a entidade segue no caminho certo para desenvolver a modalidade. “Elaboramos o maior calendário do Brasil, em termos de premiação, pensando nos nossos atletas entre os finalistas. Só neste ano já temos quase 50% dos pontos dos nossos eventos ficando com os tenistas brasileiros, o que permite uma evolução no ranking, além de garantir mais investimento para a sequência de suas respectivas carreiras”, pontuou.
Ao fazer um balanço da edição deste ano, o diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini, elogiou a inclusão da competição feminina no evento. “Saímos muito felizes do ENGIE Open 2024. Foi uma decisão acertada realizar um evento misto, com homens e mulheres disputando ao mesmo tempo. Isso trouxe uma atenção muito maior para o torneio, além de fazer parte do princípio da ENGIE em prezar pela equidade de gênero. A torcida abraçou o evento e mostrou que todos saíram ganhando daqui: A empresa, os atletas e o público presente nas arquibancadas”, finalizou.
Ao todo, o ENGIE Open distribuiu uma premiação total de US$ 142 mil (cerca de R$ 710 mil na cotação atual), além de 75 pontos ao campeão e à campeã nos respectivos rankings mundiais (ATP e WTA).
Os dois torneios fazem parte do Circuito Banco BRB/ENGIE de Tênis Profissional e promovem a equidade de gênero, com 12 competições ao longo do ano, sendo seis masculinas e seis femininas.
Carbono Zero - O ENGIE Open é um evento carbono neutro, ou seja, as emissões de gases de efeito estufa geradas pelas atividades de montagem e operação da competição serão compensadas a partir do uso de créditos de carbono de projetos certificados, contribuindo para o enfrentamento ao aquecimento global. A compensação é um oferecimento da ENGIE Brasil Energia, empresa líder em geração de energia renovável no país, que dá nome ao torneio e é patrocinadora oficial da CBT, e é operacionalizada por meio da parceria com a plataforma digital Descarbonize.
A Confederação Brasileira de Tênis tem o patrocínio do Banco BRB - Patrocinador Máster do Tênis do Brasil – e da ENGIE Brasil Energia. Copatrocínios de Wilson, Kallas Mídia OOH, Unicesumar, Playpiso e Maniacs Roupas Esportivas. Apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).