Arma foi disparada pelo imã da máquina e atingiu paciente de 57 anos. Caso ocorreu nos Estados Unidos
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Apesar das exaustivas orientações sobre os procedimentos necessários antes de fazer exames de ressonância magnética, continuam ocorrendo casos de pessoas que são feridas por portarem objetos de metal durante o procedimento.
Desta vez, uma estadunidense de 57 anos levou um tiro na própria nádega após o gatilho da arma dela ter sido disparado pelos imãs da máquina.
O acidente ocorreu em junho e só agora veio a público em relatórios do Food and Drug Administration (FDA), que centraliza as notificações sobre casos desse tipo que ocorrem nos Estados Unidos.
Em fevereiro, no Brasil, um caso semelhante matou o advogado Leandro Mathias Novaes, de 40 anos. Ele foi baleado pela própria arma ao entrar em uma sala de ressonância magnética, em São Paulo.
A paciente dos Estados Unidos chegou a preencher uma ficha na qual era interrogada sobre se portava uma arma, mas não respondeu à pergunta e seguiu para o exame.
Os principais cuidados antes da realização de uma ressonância magnética são evitar todos os tipos de adornos e avisar sobre a presença de objetos metálicos no corpo, incluindo pinos e marca-passo
Para obter as imagens necessárias, as máquinas de ressonância criam um campo magnético ao redor do corpo dos pacientes. O campo funciona como um ímã, atraindo as moléculas de hidrogênio do corpo e permitindo captar imagens bastante nítidas do interior do organismo.
Por ser um aparelho que funciona por imãs, objetos metálicos são atraídos por ele e podem se deslocar.
Mesmo quando a máquina de ressonância não está ligada, os imãs ficam ativos e, no caso da paciente dos EUA, conseguiram puxar o gatilho da arma no momento em que ela entrou na sala para se preparar para o exame.
Apesar do ferimento, a mulher se recuperou sem complicações já que o tiro foi superficial e não atingiu a musculatura dela.