Corpo de Sirlene Alves de Souza, 32, foi achado pela irmã amarrado a um arbusto; suspeito foi preso
A Polícia Civil investiga a morte de Sirlene Alves de Souza, de 32 anos, que foi achada amarrada a um arbusto na zona rural de Novo Cruzeiro, em Minas Gerais. A vítima apresentava várias lesões, sinais de abuso sexual e foi estrangulada com a própria calcinha. Um homem suspeito pelo crime foi preso.
Sirlene Alves de Souza, de 32 anos, foi achada morta e amarrada a um arbusto na zona rural, em MG | Foto: Reprodução/Redes sociais |
O corpo da vítima foi encontrado na manhã de terça-feira (12/9), nas proximidades do Córrego Tibuna. Foi a irmã dela quem a procurava e, ao se deparar com a cena no meio de um matagal, acionou a Polícia Militar.
Os agentes foram ao local e constataram que Sirlene estava com a calcinha em volta do pescoço, sem a parte de baixo das roupas e com sinais de que havia sido estuprada. A perícia da Polícia Civil foi chamada e também constatou que a vítima tinha várias lesões na cabeça.
Conforme reportagem do g1, a polícia verificou marcas de pneus de motocicleta na cena do crime. Durante as investigações, foi descoberto que Sirlene tinha saído de moto com um homem na noite de segunda-feira (11/9). Assim, os agentes conseguiram identificar o dono do veículo, que apresentava sinais de embriaguez.
Ao ser questionado sobre Sirlene, o suspeito, que não teve o nome revelado, disse que não a conhecia. Ele também negou ser dono de uma motocicleta ou qualquer outro veículo. Porém, logo depois entrou em contradição e, alterado, tentou agredir os policiais e falou que a vítima “era vagabunda e tinha problemas mentais”.
O homem seguiu negando o crime, mas a moto dele foi encontrada nos fundos da casa em que morava. O veículo foi apreendido e passará por uma perícia.
A polícia destacou que ele já foi apontado como autor de um estupro de vulnerável, cometido em 2018, em Novo Cruzeiro. Ele foi preso em flagrante pela morte de Sirlene e segue à disposição da Justiça.
Já o corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni, que deve comprovar as causas da morte e se ela sofreu violência sexual.