Pelo menos, três casos de estupro estão sendo investigados pela Polícia Civil.
Viaturas da Polícia Civil; o caso segue sendo investigado | Foto: Agência Brasil |
A Justiça prendeu na tarde dessa sexta-feira (2/5), um escrivão da Polícia Civil de Franca-SP suspeito de cometer abusos sexuais dentro de uma delegacia na cidade. A corregedoria da Polícia Civil está investigando o caso desde o mês de agosto do ano passado. De acordo com a advogada de uma das vítimas, Katia Teixeira Viegas, o caso começou quando a vendedora registrou um boletim de ocorrência por perder os documentos.
“Ela não sabia para que era a intimação. No dia agendado, ela compareceu na CPJ. Lá ela foi informada por um escrivão que algumas compras em seu nome foram feitas e que eles estavam analisando os fatos”, disse a advogada na época ao portal GCN.
Segundo depoimento, o escrivão pediu o celular da vendedora, começou a olhar suas fotos e a questionou se namorava ou era casada.
O policial supostamente se levantou, trancou a porta da sala e pegou a jovem pelo braço a levando até as cortinas. Depois, sentou na cadeira e abaixou as calças.
“Ele colocou sua arma de fogo em cima de uma mesa dizendo que a jovem precisava ficar quietinha, pois ele era casado (mexendo na aliança). Sentiu-se extremamente ameaçada, percebendo que ele faria algo de mal com a declarante. No momento que ele tirou a calça, a declarante percebeu que ele havia ejaculado e, na sequência, forçou a cabeça da jovem, a obrigando a praticar sexo oral”, completou o depoimento.
O policial teria beijado a mulher, colocada em uma posição sexual e introduziu seu dedo nas partes íntimas.
No depoimento também consta que o policial se limpou com álcool e disse para a mulher fazer o mesmo. A vítima pediu um carro por aplicativo e foi embora.
Além deste caso, pelo menos, outras duas alegações de estupro vindos do mesmo autor estão sendo investigados.