Médico e Advogado Fuvio Luca, especialista em direito previdenciário, revela ‘caminho das pedras’ para conseguir o benefício e não cometer erros na hora da perícia
O número de perícias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aumenta a cada ano. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência, a fila já ultrapassa 1 milhão de segurados que aguardam a avaliação de um médico. Embora a incapacidade para trabalhar seja notória em alguns indivíduos, é indispensável que o segurado leve todos os exames e laudos médicos que validem sua inaptidão.
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“É essencial levar documentação médica clara e objetiva, tanto atuais como antigas, observando as datas de início da doença, bem como a opinião do médico especialista, afinal, em regra, o INSS não disponibiliza perito especialista em cada área, mas sim um médico generalista,” detalha o advogado Fuvio Luca.
Todos os anos a dificuldade de acesso aos benefícios aumenta. Até mesmo quem consegue passar pela perícia e ser avaliado por um médico acaba enfrentando a demora para a liberação do benefício por incapacidade. De acordo com dados que estão no relatório do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), divulgados este ano, o tempo de espera para a liberação do auxílio doença é de 4 meses.
Só terá direito ao auxílio por incapacidade temporária pessoas que estejam debilitadas em decorrência de acidentes, doenças ou deficiências. Para conseguir agendar uma perícia e passar pela avaliação médica, existem três opções viáveis: Ligar para o 135 e realizar o agendamento. Também poderá comparecer a uma das agências do INSS ou acessar o site https://meu.inss.gov.br/ e realizar o agendamento.
“E caso mesmo entregando toda a documentação correta, o benefício seja negado, o caminho é procurar um Advogado Especialista para ingressar na justiça federal solicitando uma perícia especializada e se possível contar com um médico assistente técnico” conclui o advogado Fuvio Luca.
