Profissional visa garantir apoio físico e emocional a grávidas no Hospital Municipal.
Um parto cada vez mais humanizado e confortável para as gestantes. Esse é o objetivo da Prefeitura de Itupeva, que, junto ao Instituto Morgan, empresa administradora do Hospital Municipal de Itupeva, trabalha de maneira ativa no projeto ‘Doula por Amor’. A ideia é dar apoio físico, emocional e de informações para mulheres e suas famílias durante o período da gravidez e pré-parto.
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| Foto: Divulgação |
O projeto, executado pela Comissão de Humanização do hospital, tem à frente a doula Thaísa Rivello Ferraz, que assume o papel de educadora, compartilhando informações científicas, seguindo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para garantir às grávidas a autoconfiança durante a gestação, o momento do parto e o puerpério, momentos importantes na vida dessas mulheres.
A secretária de Saúde de Itupeva, Juliana Mantovani, abraçou o projeto ‘Doulas por Amor’. “Temos nos empenhado em humanizar o atendimento na Rede de Saúde. Nossos servidores passam por treinamentos e capacitações, frequentemente. Agora, com esta ação no Hospital Municipal e nas Unidades Básicas de Saúde, avançamos ainda mais nos cuidados com as mulheres”, afirma. Este é um projeto pioneiro no Brasil que faz o atendimento simultâneo na Unidade Básica de saúde e no hospital.
As mulheres com pelo menos 37 semanas de gestação serão acompanhadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e no Hospital Municipal de Itupeva em horários definidos com a doula Thaísa Rivello Ferraz. Segundo ela, as informações oferecidas pelas gestantes são fundamentais para a segurança dessas pacientes durante o parto.
“Meu objetivo é ensinar as gestantes sobre seus direitos e, principalmente, as técnicas para estimular a dilatação durante o trabalho de parto, para que quando elas cheguem ao hospital, se sintam seguras sobre o processo. Doulas são mulheres que usam sua experiência de parto, positivas ou negativas, pensando no bem-estar das mulheres e seu empoderamento”, esclarece a doula.
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Entre as atividades realizadas no fim da gestação estão técnicas ensinadas pela profissional para a evolução do chamado ‘encaixe do bebê’ e também a divulgação de informações para as grávidas e suas famílias. “Também faremos um plano de parto, em que as gestantes vão sinalizar quais suas preferências na hora do parto, desde a posição até métodos de alívio de dor, visando sempre a diminuição da violência obstétrica e a humanização do parto”, garante Thaísa.
O projeto assegura ainda a visita das gestantes e das respectivas famílias à sala de parto e à maternidade do Hospital Municipal de Itupeva para ambientação. “Nossa missão é isentar qualquer forma de anulação dos direitos plausíveis e dignidade na escolha do parto, livre de qualquer julgamento e, acima de tudo, com humanização e respeito”, finaliza a especialista.
