Business -

Madeira engenheirada vem ganhando espaço na construção civil

22 de Março de 2023

Especialistas afirmam que o material pode virar uma tendência

O mercado da construção civil vem buscando expandir seus horizontes nos últimos anos, agregando novos materiais e técnicas construtivas. A madeira engenheirada, fabricada a partir de pinus ou eucalipto obtidos de florestas que passam por tratamentos e processos que agregam qualidade e homogeneidade, está aos poucos ganhando mais espaço entre os brasileiros.

Diferente de outros materiais, a madeira é renovável e consegue captar carbono da atmosfera, auxiliando na redução do efeito estufa. O material é uma alternativa viável, sustentável e econômica para o mercado da construção civil no Brasil. 

As construções que usam madeira engenheirada são mais limpas, rápidas, leves e sustentáveis. Segundo a especialista Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa de overlays da América Latina, a sustentabilidade na construção civil é necessária e deverá ganhar cada vez mais espaço nos canteiros de obra.

“As evoluções tecnológicas mescladas com sustentabilidade são o futuro do ramo, sendo necessárias para equilibrar os ambientes modernos em que vivemos, em conjunto com as necessidades sustentáveis atuais”, afirma a executiva.

Em outros países a prática já existe, como na Suécia que 99% do mercado residencial é de construções com madeira e nos EUA, 80%. No Brasil, a madeira engenheirada já está presente. A HTB Engenharia e Construção é a pioneira do projeto no país com um empreendimento corporativo de multipavimentos. A tecnologia também já está presente na ala do Shopping Iguatemi Fortaleza (CE), no Residência Estudantil Fundação Bradesco, em Canuanã (TO), e na loja Dengo de chocolates (SP).

“A construção em madeira é um novo mercado com  sustentabilidade e aumento da produtividade do setor, sendo um processo industrializado, dentro de normas técnicas.  Estas práticas equilibram os ambientes modernos em que vivemos com as necessidades ecológicas atuais”, finaliza Fasolari.

Comentários
Assista ao vídeo