Com o talento e a ampla experiência que adquiriu ao longo dos anos, Ladim poderia ter escolhido permanecer nos holofotes, mas preferiu dedicar-se mais ao empresariamento artístico. E assim, de projeto em projeto, foi lapidando talentos e se consolidando como referência no segmento musical. Ex-radialista e ex-DJ de forró, o empresário sempre se deixou levar pela música e as urgências que a arte traz, mas foi nos bastidores que ele se encontrou profissionalmente.
Foto: Divulgaçaõ |
“Iniciei minha carreira como comunicador na rádio Alternativa FM em Belo Horizonte, apresentava um programa sobre forró, não demorou muito para eu assumir as carrapetas e começar a tocar em eventos e shows”, afirma.
Após uma carreira bem sucedida nas rádios e atrás das pickups de som, ele decidiu se aventurar no ramo do empresariamento e a mais de 15 anos trocou o ritmo nordestino pelo funk e trap.
“No começo, trabalhávamos somente com bandas de forró, mas depois eu passei a fazer outras produções, envolvendo artistas de vários gêneros, até chegar aos funkeiros, havia muito preconceito por parte dos contratantes e também exagero do lado dos artistas – nas letras das músicas, que incluíam palavrões e apologia a armas e drogas”, lembra Ladim.
De olho no mercado que crescia à medida que o preconceito musical contra o funk diminuía, ele abriu uma empresa para dar mais visibilidade a artistas do gênero, o escritório passou a comercializar e a produzir shows com os representantes do gênero que até hoje destacam-se no cenário, como Buchecha, Marlboro e Valesca Popozuda.
“Até alguns anos, eu atendia apenas o estado de Minas. Mas graças à divulgação do escritório, passei a vender shows também em cidades dos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás”, finaliza.