Roupas e acessórios estão no topo da lista de interesses de compra do consumidor, seguidos de smartphones, eletrônicos, calçados e eletrodomésticos.
Mesmo com as dificuldades econômicas enfrentadas pelos consumidores, existe uma forte tendência de alta nas vendas para a Black Friday, segundo pesquisas realizadas por Google, Globo, UOL e Nilsen. Além do tradicional atrativo de concentrar ofertas diferenciadas, o evento deve ganhar ainda mais impulso devido à Copa do Mundo, outra data relevante para o comércio brasileiro.
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A Black Friday é realizada na última sexta-feira de novembro. Em 2022, a grande promoção varejista ocorre no dia 25, na mesma semana da abertura do evento esportivo mundial, agendado para começar no dia 20. O chamariz das ofertas é marcado por ações, como promoções atrativas (com descontos reais de 50%, por exemplo), disponibilização de cupom de desconto e frete grátis.
De acordo com o estudo “Black Friday & Impacto Copa”, feito pelo Google, não há indícios de que a Copa do Mundo tire o foco da Black Friday deste ano. O relatório aponta que a competição mobiliza o consumidor somente por determinados momentos e pode, inclusive, estimulá-lo a aproveitar o saldão do varejo.
A pesquisa UOL/Mindminers mostra que 62% dos participantes acreditam que vão adquirir mais, justamente em decorrência da Copa. O comportamento esperado é que os clientes passem mais tempo em smartphones, o que deve alavancar as compras online, sem esquecer as lojas e o ambiente físico.
Realizado entre 6 e 21 de julho de 2022, outro estudo da Nilsen revela que pelo menos metade dos 2 mil entrevistados planeja comprar produtos na Black Friday como aquecimento e preparação para a Copa do Mundo.
Em levantamento online do Google, em parceria com a Offerwise, feito com 500 consumidores brasileiros, entre os dias 3 e 7 de outubro, descobriu-se que seis em cada 10 ouvidos já haviam começado a pesquisar itens que pretendem comprar na Black Friday. O produto mais desejado, conforme 92% deles, era uma televisão nova.
Para atender a esses clientes, grandes empresas varejistas podem antecipar os descontos do saldão, com campanhas de venda de televisão. Por exemplo, a Via Marketplace – dona das marcas Casas Bahia, Pontofrio e Extra.com.br – está comercializando aparelhos com valores de Black Friday nas lojas físicas e virtuais. É possível encontrar facilidades como cupom de desconto Casas Bahia, entre outras.
As pesquisas indicam que roupas e acessórios estão no topo da lista de interesses de compra do consumidor para a Black Friday de 2022. Na sequência dos escalados como preferências aparecem smartphones, eletrônicos, calçados e eletrodomésticos.
Existe, no entanto, público relevante também para perfumes e cosméticos, utilidades domésticas, móveis, viagens, compras de supermercado e tratamento de beleza.
Junto a isso, como enfatiza o levantamento encomendado pela Globo, é importante que os varejistas deem atenção ao que afasta o consumidor durante o período de promoções e ao que o motiva a fazer aquisições não planejadas.
De acordo com a pesquisa, 40% dos entrevistados desistem da compra ao se depararem com descontos baixos. Além disso, 39% desanimam diante do frete pago. Outros motivos de afastamento do cliente na Black Friday incluem longo prazo de entrega (22%), avaliações ruins (21%) e pagamento à vista como única opção (17%).
Por outro lado, fazem o consumidor avançar com o carrinho de compras aspectos como frete grátis (38%), descontos acima de 50% (37%), entrega rápida (23%) e flexibilidade de pagamento (16%).
Ter um bom planejamento também deve fazer diferença na Black Friday deste ano. Nesse sentido, o varejista precisa se preparar para o evento. Um levantamento da Globo/Behup mostra que, em 2021, as promoções começaram mais cedo.
Registrou-se um crescimento de 31% nos 11 primeiros dias de novembro. Na semana de “esquenta Black Friday”, com o crescimento de vendas, o faturamento atingiu R$ 2,8 bilhões naquele ano. Na quinta-feira anterior à data foram vendidos 25% de tudo o que foi comercializado ao longo do evento inteiro.
