Viver - Saúde

Psicóloga dá dicas de como lidar com a ansiedade na adolescência

10 de Novembro de 2022

Período é marcado pela emoção que impacta na autoimagem e autoconfiança do indivíduo  

O turbilhão de sentimentos e descobertas marca a fase da adolescência. O período é cheio de experiências que influenciam na autoimagem e na autoconfiança dos jovens. Os desafios da vida podem causar confusão de pensamentos, sentimentos e refletir em atitudes negativas diante dos acontecimentos. Toda essa mudança pode gerar ansiedade e descontrole das ações. Diante dos conflitos, muitos adolescentes podem acreditar que estão sempre com a razão.

Segundo a coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, Márcia Karine Monteiro, a fase da adolescência é um momento de descobertas, mas existem alguns sinais que acendem o alerta vermelho. “Entre os sintomas típicos da ansiedade estão a perda ou o excesso de apetite, a dificuldade para dormir, as dores musculares, a autoestima baixa, a tristeza, a dificuldade para socializar, a perda de interesse em atividades e hobbys, a desatenção e a perda de memória. Além de falta de ar, palpitações, medo de que algo ruim está para acontecer e inquietude”, comenta.

Ainda de acordo com Márcia Karine, a ansiedade começa com alguns sintomas e sinais que podem agravar caso não seja tratada. Ela enumera algumas dicas que podem ser colocadas em prática para melhorar os sintomas e controlar a disfunção. “Para ajudar um adolescente com ansiedade, é interessante incentivar a prática de exercícios físicos, o diálogo sobre os seus sentimentos, as suas dores e os seus desejos. Também é importante que os pais ou responsáveis ofereçam suporte e não deixem de procurar um psicólogo para fazer o atendimento e o acompanhamento”, ensina.

O tratamento mais indicado é a psicoterapia. Dependendo do quadro, deve ser feito em comum com o apoio de um psiquiatra. “Além disso, o apoio é fundamental. É preciso acolher o adolescente que vive em uma fase de transição e que está aprendendo a lidar com as frustrações, os desafios e as responsabilidades da vida”, finaliza Márcia.

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