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Jovens têm ações e fundos preferidos na Bolsa de Valores

10 de Agosto de 2022

Processo de rejuvenescimento da B3 é motivo para conhecer os ativos favoritos entre os investidores mais jovens

Créditos: Freepik

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) vive um processo de rejuvenescimento. Até 2018, a maior parte dos investidores (59%) tinha idade acima de 40 anos. Desde então, esse perfil vem sendo modificado. Atualmente, 62% têm até 39 anos, segundo dados divulgados pela assessoria da B3.

Outra informação que reforça o maior interesse dos mais jovens pelos ativos da Bolsa de Valores é a presença entre os investidores iniciantes. Do total de pessoas que começaram a investir entre janeiro de 2021 e março de 2022, 72% também têm até 39 anos.

Em números absolutos, a B3 soma mais de 2,6 milhões de investidores nessa faixa etária. Desse total, mais de dois milhões têm idade entre 25 e 39 anos; mais de 400 mil, entre 19 e 24 anos; e em torno de cem mil, menos de 18 anos.

A mudança de perfil mostra que os brasileiros estão se interessando pelos investimentos mais cedo e, assim, criando preferências por determinados ativos, de acordo com seus objetivos pessoais.

Ativos favoritos dos jovens

Pesquisa divulgada pela TradeMap, este ano, identificou quais ativos têm a preferência dos investidores mais jovens da B3, aqueles com idade entre 13 e 25 anos. A ação da Itaúsa (ITSA4), tradicional empresa brasileira de investimentos, é a favorita. O papel está presente em quase 46% das carteiras de investimentos desse público.

O segundo ativo mais procurado é o fundo imobiliário da Maxi Renda (MXRF11), que reúne ativos com lastro imobiliário. Quase 34% dos investidores mais jovens possuem cotas do fundo.

A ação da rede de varejo Magazine Luiza (MGLU3) aparece em terceiro lugar na preferência, estando presente em quase 28% das carteiras.

Na lista dos dez ativos preferidos dos investidores mais jovens ainda estão as ações ordinárias da multinacional WEG (WEGE3), do Banco do Brasil (BBAS3), do laboratório Fleury (FLRY3), da empresa do setor elétrico EDP Brasil (ENBR3) e da própria B3 (B3SA3); o fundo imobiliário do banco BTG Pactual (BCFF11); e as ações unit da Taesa (TAEE11), um dos maiores grupos de transmissão de energia elétrica do país.

Na avaliação da TradeMap, as escolhas dos mais jovens revelam o interesse por empresas tradicionais, sendo que uma boa parte delas mantém um histórico de pagamento de dividendos. Segundo o mercado financeiro, esse tipo de investimento é recomendado para quem deseja planejar o futuro e, até mesmo, a aposentadoria.

Como investir na Bolsa de Valores

Quem deseja começar a investir na Bolsa de Valores deve abrir uma conta em uma plataforma de investimentos para ter acesso ao sistema da B3. As ordens de compra e venda de ativos são feitas num ambiente digital, sem a necessidade de sair de casa.

Para uma escolha mais assertiva de quais investimentos devem compor a carteira, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) recomenda descobrir qual é o perfil do investidor e seus objetivos em curto, médio e longo prazo. Também alerta sobre a importância de estudar sobre o mercado e as características de cada produto financeiro.

A plataforma de investimentos onde é aberta a conta oferece a orientação de uma equipe profissional para auxiliar no processo de escolha. Em caso de dúvidas, é aconselhável entrar em contato.

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