Viver - Saúde

Câncer afeta a vida sexual da mulher, mas há tratamento

2 de Fevereiro de 2022

Nesta sexta-feira, 04, é o Dia Mundial do Combate ao Câncer, data que alerta e incentiva o diagnóstico precoce da doença que é a segunda principal causa de morte no mundo, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). Quando diagnosticado cedo, o câncer pode responder melhor a um tratamento eficaz. A data é uma iniciativa global organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No caso das mulheres, os efeitos colaterais das quimioterapias - tratamento essencial para pacientes oncológicos -, vão além dos enfrentados pelos homens, como, por exemplo, o ressecamento vaginal e a falta de libido. De acordo com uma pesquisa realizada pela Breast Cancer Now, 46% - ou seja, quase metade - das mulheres em tratamento de câncer de mama apresentam dificuldades sexuais, incluindo secura vaginal, dor e perda da libido. O estudo identificou ainda que, para dois terços das mulheres (66%) com esses problemas, as dificuldades na hora do sexo causam impacto negativo em seu bem-estar geral.

A ginecologista Dra. Roberta Grabert avalia que a libido é a força geradora da vida e não apenas importante na relação sexual. Por isso, estar bem e confortável na intimidade é fundamental. As pacientes oncológicas sofrem com o ressecamento vaginal e algumas até com o encurtamento do canal vaginal. “A saúde da vagina e da vulva precisam ser pensadas em todas as fases, inclusive durante a quimioterapia. O uso do lubrificante é fundamental e é importante destacar que todas as medicações e hidratantes utilizados no interior da vagina devem ser à base de água sempre”, explica.

Pensando em ajudar essas mulheres a se sentirem confortáveis na intimidade, a Feel, femtech que desenvolve produtos naturais e veganos voltados ao bem-estar íntimo feminino, desenvolveu um lubrificante produzido com calêndula, aloe vera e vitamina E para também auxiliar as mulheres que enfrentam a doença. Sua fórmula -- ginecológica e dermatologicamente testada -- mantém o pH vaginal em equilíbrio, com textura natural, não oleosa e livre de alergênicos.

“É preciso desmistificar, empoderar essa mulher que está em tratamento ou no pós-tratamento da doença, mostrando a ela que, mesmo em um estágio frágil da vida, ela não tem -- e não pode -- abrir mão da sua sexualidade. De procurar o amor, a intimidade, o tocar e ser tocada”, diz a CEO da Feel, Marina Ratton.

Para falar mais sobre o assunto temos à disposição para entrevistas, a Dra. Roberta Grabert (perfil abaixo) e a fundadora e CEO da Feel, Marina Ratton (perfil abaixo):

Dra. Roberta Grabert

Médica Ginecologista e Obstetra, formada na FMUSP e pós-graduada em Telemedicina. Ativista pela transformação digital na saúde e uma das líderes do Movimento Livres.

Marina Ratton

Fundadora da Feel, uma das primeiras marcas nacionais a desenvolver produtos para o bem-estar íntimo e sexual feminino.

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