Colaboradores - Tânia Voss

Tem Renato, o Russo e muitas novidades

12 de Agosto de 2021

“Renato é poeta?” Foi justamente esse o questionamento que inspirou a pesquisa de Julliany Mucury. O livro Renato, o Russo mergulha de maneira inédita na trajetória de um dos maiores poetas e cancionistas da história da música brasileira, desvendando as múltiplas qualidades e significados que formaram as personalidades do jovem Renato Manfredini Jr. e do artista Renato Russo. Depois de dez anos de pesquisas, coletas de dados e análises da obra do vocalista da Legião Urbana, a pesquisadora apresenta em detalhes o legado das poesias de Renato e a sua contribuição para a cultura e o pensamento do país.

Editado pela Garota FM Books, o livro está em uma campanha de financiamento coletivo pelo Catarse e vai celebrar o legado de Renato Russo em outubro, quando sua morte completa 25 anos.

O livro: Renato, o Russo dialoga com os relatos biográficos já publicados sobre o cantor e compositor, cuja carreira se iniciou em Brasília. No entanto, o livro vai por um viés diferenciado, analisando a fundo as canções de Renato Russo, bem como o contexto musical, histórico e poético em que elas foram produzidas. Inspirada pelo termo “cancionista”, usado pelo músico e linguista Luiz Tatit em um de seus livros, a brasiliense Julliany Mucury afirma que Renato foi muito mais do que um poeta e que sua obra merece estar entre os cânones da música brasileira.

Link da campanha: https://www.catarse.me/renatoorusso 

Renato, o Russo

A Disco Music está de volta, e desta vez é para ficar. Prova disso são os inúmeros lançamentos que adotaram as plumas e paetês. Dentre os lançamentos que estão resgatando esse gênero, tivemos a inusitada estreia de uma das maiores bandas de rock do mundo, o Foo Fighter, mundialmente conhecidos por suas músicas enérgicas, com guitarras distorcidas, acabam de lançar seu mais novo álbum, Hail Satin, com uma pegada inteiramente disco, onde assumem o alter ego, Dee Gees.

Lady Gaga e Dua Lipa, em seus últimos álbuns Chromatica e Future Nostalgia usaram e abusaram das batidas e do mood Disco nestes projetos de grande sucesso e destaque ao redor do mundo.

No cinema, a Universal Pictures acaba de estrear o trailer do filme mais esperado do ano, Casa Gucci, baseado na história de Patrizia Reggiani (Lady Gaga), ex-mulher de Maurizio Gucci (Adam Driver), membro da família fundadora da marca Gucci  e que tem como trilha principal o som clássico da Discotheque, “Heart of Glass” do grupo Blondie.

No Brasil, é impossível falar no assunto e não lembrar da Banda Rod Hanna, considerada a maior banda Disco do país e que coincidentemente, acaba de lançar sua versão de “Heart of Glass” em todas as plataformas digitais e acompanhada de um clipe fantástico no Youtube.

"Acho essa coincidência muito louca, porque sem ter ideia alguma do filme fiz a versão pensando como seria "Heart of Glass" se estivesse no último álbum(Chromatica) da Lady Gaga, que é totalmente Disco. Fiz o baixo e batera na mesma onda do Stupid Love e violinos como os de “Rain on Me”. Aí a Lady Gaga é a protagonista do Filme que tem essa música como tema? Jesus...Haha!", Rodrigo Laguna (Rod), comenta um pouco desta incrível coincidência.
Em um clipe divertidíssimo e envolvente, a Banda Rod Hanna nos leva diretamente aos anos 70, fazendo qualquer um querer levantar e dançar juntos de Rod Laguna e Nora Hanna, que dão uma carona a todos para esta viagem ao passado, dentro do seu Dodge Monaco 500.

“Adorei, adorei muito! Puts! Demais!... Esta música é muito icônica, e gozado, ouvindo esta versão de vocês, não sei se foi sugestionado, mas essa música poderia ser do Abba, facilmente, né cara?! A Nora está cantando super bem, ficou muito legal com esses breaks, Pegada!” Tuta Aquino, Diretor, compositor e produtor musical, que já trabalhou com diversos ícones POP internacionais como Duran Duran, Janet Jackson, Pet Shop Boys, Bee Gees entre outros.

Quem também deu suas considerações foi o DJ Meme, que já trabalhou com nomes notórios da música brasileira como Lulu Santos e Gabriel o Pensador e com artistas internacionais como Shakira, Gloria Estefan, David Morales. “Tá impecável Bicho! Você quer contar com minha sinceridade? Está impecável, talvez seja um dos melhores covers que vocês já fizeram. Antes de escutar, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi, a voz da Nora vai caber direitinho, é a coisa mais próxima a voz da Deby Harry que tem. Então eu já esperava que funcionasse, na hora que eu ouvi o arranjo eu falei, poxa! Mandaram bem pra caramba”

"Nós estamos aproveitando a pandemia pra renovar o nosso acervo Disco das plataformas digitais. Nós só tínhamos um CD ao vivo, DiscoFesta 2, que foi Disco de Ouro pela Lua Discos em 2005. Apesar de ter todo o astral de show ao vivo, evoluímos muito de lá pra cá e subimos recentemente as nossas novas versões de Dancing Queen, I Will Survive, Can't Take My Eyes of You e por último Zodiacs que é um dos grandes ícones da Disco e não tinha no Spotify a versão original com a Roberta Kelly." conclui Rod.

A versão de Heart of Glass, e muito mais, você confere no Spotify da banda e assista ao novo clipe no canal de Youtube Banda Rod Hanna.
Assista ao Clipe: https://youtu.be/buvUvZ3qNgQ

Disco Music

Vicentini Gomez - Alta produtividade na pandemia (Filmes, livros, lives, seminários e prêmios internacionais)  "Café com Leite", o novo livro de Vicentini Gomez,  retrata a chegada dos imigrantes italianos.

"- Com a chegada da pandemia, retornei a um projeto antigo, dos anos 70, de fazer um texto, inicialmente teatral, sobre a chegada dos imigrantes italianos ao Brasil. Acabou virando livro", esclarece Vicentini Gomez. A narrativa, iniciada no ano da execução de Sacco e Vanzetti, 1927,  estabelece como ponto de partida o porto de Nápoles,  indo em direção ao porto de Santos,  e tendo sua conclusão em uma fazenda de Itu. Os  32 dias de viagem do personagem "Stefano", que chega ao país em busca de liberdade e sustento, são narrados,  segundo as palavras do historiador  Jonas Soares de Souza como  ..."de suor, carne e sangue,  uma história que conhecemos em linhas gerais, a das razões da imigração e as agruras e sucessos do imigrante em nossas terras".&nb sp; Já a historiadora e escritora Ana Luiza Martins, ao assinar o prefácio, sinaliza:-"A rica abordagem contempla a conjuntura da imigração e os demais registros a ela pertinentes, que vão dos percalços da substituição da mão de obra escrava pela livre, da questão de gênero à exploração do trabalho, das formas de tratamento na sociabilidade da época às práticas culturais em voga, a exemplo das festas mencionadas e dos instrumentos musicais afetos a etnias e ritmos diversos".

"Café com Leite", a nova obra de Vicentini Gomez, narrada em português e parte em italiano (sua ancestralidade ficou latente),  é um lançamento da Editora Laços, SP.

Vicentini Gomez é um homem das artes: ator, diretor, mímico, cineasta e escritor. Escreveu dezenas de peças para o teatro, destacando-se "Picardias do Picadeiro", "Tal pai, tal filho", "A invenção da terra do jeitinho", "As maluquices do picadeiro" e "O vendedor de Sacis e outras lorotas". Escreveu dezenas de roteiros para o cinema e a televisão, com destaque para "Justiça!Uma história", "Porto das Monções", "Histórias & estórias",  série "Consciência na Cultura" e "Doutor Hipóteses

- Uma alma na pandemia".

Vicentini Gomes

Sorriso Maroto está de volta aos palcos.
Depois de estrear no Rio de Janeiro, em setembro, com ingressos já esgotados para duas datas, banda se apresenta em outubro no Espaço das Américas. Seguindo todas as recomendações indicadas pelo Ministério da Saúde para a volta dos shows, como capacidade reduzida, uso obrigatório de máscaras e distanciamento de mesas, o Sorriso Maroto está de volta aos palcos para o lançamento da turnê AMA, baseada no DVD “A.M.A, Antes que o Mundo Acabe”. A segunda cidade a receber o novo show será São Paulo, no dia 01 de outubro, no Espaço das Américas. As vendas já estão abertas.

Segundo Bruno Cardoso, vocalista do grupo, o musical vem ainda mais carregado de energia boa por conta do sabor especial de estar de volta aos palcos. “O título do DVD acabou se tornando uma reflexão sobre os momentos tensos e de incertezas que vivemos”, conta. “Gravamos esse projeto em fevereiro de 2020, antes de tudo acontecer, e um ano e meio depois estamos aqui falando sobre a retomada”, completa.

Sorriso Maroto

Dia *19 de agosto*, quinta-feira, às 20h no YouTube (https://www.youtube.com/channel/UC4OlA1TV_y1RV4edujoMM1Q) tem estreia do meu filme abismo - minha história de violência da Sanatório! Aproveita para se inscrever no canal para receber a notificação da estreia! #ansioso

Betinho 

No dia 20 de agosto, o cantor e compositor Zé Guilherme entra em cena com o novo single autoral, Ao Vento. Disponível em todas as plataformas de música, a canção é uma parceria de Zé Guilherme (melodia) com o paulista Edson Penha (letra).

Ao Vento fala das lembranças de um amor perdido, canta a dor da ausência e as memórias que estão por toda parte, espalhadas pelo ar. Partindo de uma bela melodia e sonoridade envolvente, mais uma vez Zé Guilherme se reporta ao Nordeste, às suas raízes com esse aconchegante xote de amor.

Em pleno isolamento provocado pela pandemia do coronavírus, o contato entre os autores aconteceu pelas redes sociais. “Eu vivia um momento introspectivo, favorável a novas ideias. Não havia pretensões ou comprometimento entre nós, quando Edson me enviou a ideia da canção. Foi um encontro musical. E a melodia fluiu naturalmente, conduzida pelo clima de introspecção do momento”, comenta Zé Guilherme.

Este é o terceiro single produzido pelo artista, em 2021, integrando uma série de lançamentos que segue até o final do ano. O primeiro foi Marcas (parceria com Mario Tommaso), seguido pelo recente Meu Querer. Posteriormente, as músicas serão reunidas na produção de seu primeiro EP, formado por músicas próprias.

Zé Guilherme

Nestes últimos quinze meses com a pandemia assolando o planeta não tivemos muitos motivos pra rir. Milhares de mortes, miséria campeando, empregos perdidos e empresas falidas levaram aqueles que sobreviveram a um estado mental lamentável. Sem dúvida momentos de sofrimento que aos poucos vão ficando para trás, cabendo a nós reconstruir as ruínas dessa tragédia. Para superar isso, lembramos a frase do inesquecível Paulo Gustavo, infelizmente também vítima da Covid. Ele dizia que rir é um ato de resistência, o que muito concordamos e para isso o Centro Cultural Penha retomou uma de suas séries mais tradicionais. O Sexta do Riso voltou com shows presenciais, devidamente cercados de todos os cuidados e protocolos sanitários.

Em setembro o Sexta do Riso traz comediantes talentosos que garantem as risadas ou seu dinheiro de volta. E nem precisa se preocupar com isso, pois os espetáculos são na faixa, grátis, sem cobrança de ingresso.

No dia 3 de setembro a diversão é garantida com a dupla Di Cardoso e Guto Andrade. Cardoso, ex-profissional de marketing, começou fazendo graça em casa, nos churrascoCentro Culturals e festas de família. Incentivado ou aterrorizado pelos familiares e muita “cara de pau” foi à luta e atualmente é um dos mais destacados artistas Stand-Up. No show "Pague o Aluguel", repleto de trocadilhos, histórias cotidianas, música e principalmente, muitas piadas.

Centro Cultural

GZUIS participa do show da banda FRONT - dia 13/08

Gzuis 
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