Missão promovida pelo PEA/UNESCO reúne empreendedores com objetivo de estabelecer a cultura da paz
Em busca novas experiências e conhecimentos para ampliar o nível do ensino aplicado no Piauí, o empresário Vilton Soares e as professoras Graciela Coracini e Mirian Lacerda estiveram recentemente em uma missão internacional no Canadá e Estados Unidos. A viagem realizada em parceria com o Programa de Escolas Associadas da Unesco- PEA, reúne empreendedores para debater metodologias educacionais e promover a cultura de paz, identidade e respeito.
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Vilton Soares na Quest To Learn "Missão para aprender", escola pública de Nova York |
Foto: Arquivo pessoal |
Essa imersão em diferentes instituições de ensino de alto nível começou ainda no Brasil. Antes de seguir viagem internacional, os diretores do Colégio Objetivo Teresina fizeram uma breve visita a cidade de São Paulo, para conhecer práticas inovadoras em escolas que são referências em educação no Brasil.
Na capital paulista eles conheceram o Geekie e a escola Mater Dei, onde observaram novas formas de uso das tecnologias dentro de sala de aula, utilizando-as como um instrumento que possibilita a disseminação e a troca de conhecimentos de forma organizada e construtiva.
No Canadá, visitaram locais como o Ministério da Educação de Toronto e as escolas Pickering College Rogers House e David Suzuki Secondary School, que abordam estudos ambientais e modelos de práticas sustentáveis, e também utilizam a tecnologia computacional durante as aulas.
Em Nova York, nos Estados Unidos, o grupo conheceu escolas que são referências mundiais, como a Quest To Learn ("Missão para aprender"), uma escola pública de Nova York que ensina por meio da proposta de gamificação e a escola Avenues, que baseia sua proposta pedagógica em projetos de resolução de problemas.
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Visita à ONU nos Estados Unidos |
Foto: Arquivo pessoal |
Vilton Soares, diretor geral do Colégio Objetivo, explica que percebeu nas escolas canadenses o anseio dos adolescentes em fazer algo de importante no mundo e para salvar a humanidade. “Eles não querem simplesmente ser médicos, eles querem salvar vidas, fazer a diferença em regiões mais afastadas; querem ser engenheiros para criar tecnologias que facilitem a vida das pessoas”, conta o empresário.
Nas escolas internacionais, a cultura de reflexão que estimula o aluno a pensar para criar e desenvolver novos projetos e ideias foi um dos modelos de ensino que mais chamou a atenção do diretor do Colégio Objetivo.
“A escola brasileira tem tirado do jovem o prazer de ir para a escola, tem diminuído a criatividade. E o que nós vimos nessa escola foi isso de sobra; jovens e adolescentes fazendo o que tanto gostam de fazer. Eles criam, participam do processo de aprendizagem, não são simplesmente repetidores. Eles são protagonistas”, ressalta o Vitlon Soares.
Segundo o empresário, para ensinar os jovens a fazerem a diferença é necessário direcioná-los para aquilo que sentem prazer em fazer e que tenha sentido em suas vidas.
“É isso que estamos buscando e implantando no Piauí: trabalhar com a ideia de olhar para a escola como um lugar que forma mentalidades de pessoas que possam resolver os problemas do mundo, cidadãos com um aprendizado globalizado, com posicionamento de líderes”, frisa o diretor do Colégio Objetivo em Teresina.
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Prof Vilton Soares na David Suzuki Secondary School – Canadá |
Foto: Arquivo pessoal |