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Black Friday, e-Boxes são adotados por Lojas Americanas/B2W, Aliansce Sonae e BR Malls

25 de Novembro de 2020

Em expansão acelerada em shoppings centers, presentes nas estações do Metrô do Rio, Metrô São Paulo e postos da BR Distribuidora, e-Boxes da Clique Retire completam 1 ano em novembro com expectativa de novamente dobrar o número de pacotes no mês mais importante para o varejo

O que têm em comum as Lojas Americanas/B2W, a gigante da logística DHL, e as desenvolvedoras de shopping centers líderes de mercado Aliansce Sonae e BR Malls? Todas aceleraram seus planos de negócios em decorrência de uma pandemia que digitalizou os hábitos do consumidor de uma vez por todas. E, como parte das adaptações às novas necessidades dos clientes, aderiram aos e-Boxes, ou smart lockers, que permitem “abocanhar” uma fatia importante de pessoas ávidas por conseguir receber produtos comprados pelo comércio eletrônico.

Isto porque o que é simples para muita gente, é motivo de desistência do e-commerce para uma grande parcela da população nos grandes centros (43,6% no Rio de Janeiro e 29% em São Paulo*). Uma contradição em plena pandemia e na mais digital de todas as Black Fridays. Segundo a Consultoria GfK, 54% dos consumidores pretendem trocar as compras em lojas físicas, neste mês de promoções, pelos canais digitais. Essa escolha deve gerar um aumento de 27% no faturamento do e-commerce, segundo a consultoria Ebit Nielsen (vendas efetuadas entre a quinta anterior e a própria sexta-feira, 27.11). 

No que depender da Clique Retire e dos parceiros de peso no mercado, se o problema for entrega, todos, sem exceção, poderão exercer o direito ao comércio eletrônico, onde os preços são cerca de 30% mais baratos que nas lojas físicas, quanto mais agora, na data mais importante do ano para o varejo como um todo. Esse mesmo varejo também não quer ser associado com aglomerações, nesse momento. Por conta do novo cenário, a expectativa da Clique é um aumento de +100% em número de pacotes na Black Friday.

MALHA DUPLICA NA PANDEMIA

Já em funcionamento em diversos shoppings da BR Malls, os e-Boxes da Clique começam a ser instalados em 25 shoppings da Aliansce Sonae a partir de novembro. Com 39 armários nas 42 estações do Metrô Rio, a rede também já começou sua expansão no Metrô São Paulo (linhas 4 e 5), onde vai cobrir todas as estações até o fim de 2020. Mais de 30 postos da BR Distribuidora nas capitais carioca e paulista já contam com os armários inteligentes e outras 40 máquinas serão instaladas até o fim do ano, nos postos BR.

A rede de e-Boxes da Clique (nome em alusão à caixa postal eletrônica) é a única malha de lockers no Brasil presente em estações de transporte público, postos de combustível e vários shoppings centers. Em três meses de pandemia, a Clique cresceu 101% e teve que aumentar o quadro de pessoal e fabricar mais armários, além de aperfeiçoar seu sistema. Já são mais de 200 armários, com 5.000 compartimentos que podem receber produtos de tamanhos variados, pensados de acordo com a demanda de compras online de cada região. Sua plataforma de software já é usada internacionalmente em 14 países, está preparada para milhões de transações diárias e tem uma arquitetura aberta e flexível que permite a integração com tipos diferentes de parceiros.

E falando neles... a Clique tem parcerias, ainda, com a Soul Malls, o Shopping Teresópolis, a CCP Cyrela, a startup referência em impressões personalizadas Printi, e guarda na manga novidades para anunciar, ainda em 2020, no ramo de condomínios.

PÚBLICO DE CONVENIÊNCIA E REVERSA

“Quando inauguramos no Metrô Rio há um ano, sabíamos do desafio de desenvolver a cultura dos lockers entre os consumidores brasileiros, mas nos surpreendemos com a demanda reprimida por esse serviço. Os grandes varejistas nos trouxeram, também, o feedback de que a solução atenderia ainda um público de conveniência - quem pode receber em casa, mas não conta com ninguém disponível no momento da entrega (uso de portarias eletrônicas ou está no trabalho em horário comercial)” conta o diretor executivo da Clique Retire, Gustavo Artuzo.

Logo em seguida, segundo ele, houve a demanda para a logística reversa, afinal, mesmo quem usa a logística tradicional para o recebimento, numa devolução ou troca precisa ir aos Correios postar o produto. “Essa não é a melhor das experiências do usuário e gera insatisfação nos consumidores. A ideia de utilizar os e-Boxes para a reversa ampliou novamente nosso mercado e nos permitiu atender a todos os perfis de consumidores do e-commerce brasileiro”, afirma Artuzo.

* Levantamento feito pela Folha de São Paulo em 2018, com dados que integram a base do sistema de informação dos Correios

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