Com uma super boa vontade, carinho e graça, a diva da MPB, Vanessa da Mata, atendeu o Portal Cartão de Visita News com exclusividade.
Abençoada inicialmente por Chico César e Maria Bethânia, Vanessa da Mata continua fazendo a ponte perfeita entre regionalismo, vida urbana e mais do que nunca o amor. "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina", sétimo álbum de estúdio, prossegue seus achados poéticos e melodias intuitivas.
Vanessa da Mata apresenta a turnê "Quando Deixamos Nossos Beijos Na Esquina" no Tom Brasil, em São Paulo, no dia 15 de junho.
Com certeza, é seu disco mais autoral como um todo. Vanessa se aventurou pela primeira vez como produtora musical, propondo arranjos diretamente aos músicos, criando a dinâmica sonora do álbum como captação de voz, mixagem, acentuando ou reduzindo as intenções dos instrumentos em função de cada canção.
O repertório do show é composto pelo primeiro single lançado, a ensolarada "Só Você e Eu”, além de "Nossa Geração", "Vá Com Deus", "Dance Um Reggae Comigo”, "Tenha Dó de Mim" (part. Baco Exú do Blues), a emocionante "Hoje Eu Sei", "Quando Deixamos Nossos Beijos Na Esquina", a faixa título, e muitas outras.
“A história de todos nós, todos lutando pela sobrevivência de seus próprios sentimentos no dia a dia. Meu disco trata disso, com músicas leves e curtas letras. O pop romântico, a brasilidade, a canção, o reggae californiano, os ritmos dançantes. Fiz questão de juntá-los sem distinção. Intelectuais e populares", define Vanessa.
Os grandes hits de Vanessa, que fizeram dessa cantora e compositora uma das maiores estrelas do mercado fonográfico brasileiro, também não poderiam ficar de fora da nova turnê. Entre elas: “Ai, Ai, Ai”, “Amado”, “Caixinha de Música”, “Gente Feliz”, “Boa Sorte/Good Luck”, “Não Me Deixe Só”, “Ainda Bem” e muitas outras.
Com exclusividade, Vanessa da Mata respondeu as perguntas em entrevista exclusiva para Tania Voss. Confira mais detalhes sobre a cantora:
CV - Vanessa, o nome "Quando Deixamos Nossos Beijos Na Esquina", muito lindo, de onde surgiu tanta inspiração?
VM- "Eu estava completamente incomodada com as opiniões fanáticas e com a falta de diálogo. E a sensação de que opiniões contrárias eram como se fossem ofensas pessoais. Falta de empatia, preconceito, sensações primitivas eclodindo, falta de educação, isso tudo acabou causando esse incomodo, essa crise sensível e necessidade de expressão que tornou “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”.
CV- Fale desse Projeto autoral e a experiência como produtora musical.
VM- "Sem dúvida nenhuma é o disco mais autoral de todos. Produzi-lo foi trabalhoso, porém prazeroso, porque eu não tive ainda uma missão tão intensa. Esse desafio de fazer tudo me deu total atuação. Isso é maravilhoso! Ao todo foram dois meses de feitura do disco. Isso é muito pouco para o mercado".
CV- Você gosta de falar sobre a história urbana, do dia a dia das pessoas, do amor. De onde vem tudo isso?
VM-" Eu acho que esses são temas fundamentais para o momento que estamos vivendo. Um momento em que quase não existe diálogo, nem temos o discernimento de aceitar as diferenças. Esse disco traz essa eloquência, essas várias sensibilidades. Tenta explicar, de alguma forma, o lugar do amor nesse conjunto de intolerância e preconceito".
CV- Uma das mais belas vozes femininas do Brasil, o que faz para mantê-la assim, limpa, afinada... pura?
VM- "É você quem está dizendo isso, rs. Fico lisonjeada, muitíssimo obrigada. Acho que continuar cantando é o que mais me ajuda nesse caso".
CV- Alguma novidade no show do Tom Brasil e quais seus próximos projetos artísticos?
VM- "Essa nova turnê é cheia de novidades. Tudo é novidade, na verdade. Além da apresentação musical, é claro, os cenários e direção também são meus. É um show grandioso. Venham todos me assistir no próximo sábado, dia 15 de junho, no Tom Brasil.", conclui a cantora.