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"Ninguém precisa engravidar para ser mãe", diz Cintia Fortes

12 de Maio de 2019
O casal Cintia e Diego Fortes com seus filhos em Nova York
Foto: Reprodução

Neste Dia das Mães homenageamos mulheres que dedicam suas vidas aos seus filhos e perpetuam o milagre da vida. Mas será que nesta data somente mães biológicas tem o direito a fazer parte deste momento? O que torna uma mulher mãe? 

A empresária e hairstylist do Fortes Mega Hair Studio, Cintia Fortes, tornou-se mãe por ambas as vias, biológica e adotiva, e afirma que a maternidade não é apenas dar a luz a um filho: "Eu sempre gosto perto do dia das mães de falar o quanto eu tenho certeza que você não precisa engravidar pra ser mãe. A mãe biológica do Victor, meu filho mais velho, me convidou pra ser madrinha dele. Eu ia apresentar o bebê na igreja junto com ela. Mesmo sem condições, no momento financeiro mais difícil da minha vida, me propus que ia ajudar no q fosse preciso. O interessante é que nós não éramos próximas, mas como ela me pediu isso e ela era uma pessoa com muitos problemas de relacionamento eu aceitei. Quando ele fez 20 dias de vida ela veio a falecer, e naquele mesmo dia nasceu a mãe que eu sou, sem aviso, sem me preparar para a ocasião. Eu só sabia que eu tinha uma missão e que independente das condições tinha q agir. Começamos ali a nossa história com o Vitor, que hoje tem 7 anos”.

Vitor, filho de Cintia Fortes
Foto: Reprodução

Hoje empresária, Cintia relata que “Vitor tem intolerância a lactose, e cada lata do leite custava 80 reais e só durava dois dias. Na época não tínhamos como comprar. As pessoas doavam. Nao tínhamos nem onde guardar as roupas dele, que ficavam numa mesa, não estávamos preparados para ter um filho.Nossa casa era só no tijolo, sem emboco e o chão nem tinha piso, era chão mesmo. Foi um tempo muito difícil mas também foi a melhor coisa. Superamos tudo e hoje eu posso dar o melhor para os meus filhos”.

Família feliz
Foto: Reprodução

Cintia Fortes conta que o seu filho adotivo, que foi o seu primeiro filho, não se sente diferente em relação a outra filha, biológica, e que sabe de toda a questão adotiva: “O Vitor é super inteligente, um absurdo de carinhoso e sabe toda verdade sobre a adoção, mas também sabe o quanto ele é nosso filho, totalmente. Quando o Vitor veio eu tinha dois anos de casada, mas depois engravidei e tive a Antonella. Eu não tenho nenhum problema de fertilidade, não foi por isso que eu adotei o Vitor, e sim porque entendi que eu tinha uma missão de amor”.

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