Nila Branco chega com novidades. Dona de uma voz linda, potente e afinada, a cantora da nova geração, emociona os fãs com suas composições de Norte a Sul do País. Agora está lançando seu novo CD ‘Azul Anil’, com parcerias de compositores de diversos locais do Brasil, como Bahia, Tocantins, São Paulo, Goiás e sua Minas Gerais natal.
A cantora iniciou sua carreira no final dos anos 90, quando lançou seu primeiro CD homônimo, desde então foram mais cinco CDs e três DVDs.
Após uma parada na carreira, na qual dedicou seu tempo a novos projetos culturais, criando trilhas sonoras para curta-metragens, Nila resolveu se reinventar musicalmente, se redescobrir e fazer, enfim, sua incursão nos estúdios como produtora.
Nasceu o CD ‘Sete Mil Vezes’ (2015), que promoveu mudanças em sua trajetória: substituiu as guitarras pelos violões, usou e abusou do baixo acústico, bandolim, trombone e outros instrumentos que nunca havia utilizado, deixando o som mais orgânico, mais vivo. Mudou o jeito de cantar, ousou ao regravar ‘Mente, Mente’, da trilha sonora do clássico ‘Cidade Oculta (1986), dirigido por Chico Botelho, e se aproximou definitivamente da MPB. Cantou suas canções, ‘Aquele Beijo’ e ‘Bye, Bye’ e se divertiu com a releitura de Conga, Conga, Conga.
Nila considera o CD Sete Mil Vezes - que virou DVD em 2015 - um marco em sua carreira“- Era esse som que eu perseguia há tempos! Um amálgama de referências afetivas que me devolveu a alegria de cantar! “ Vale frisar que muitas músicas desse CD se tornaram sucesso nas rádios de todo o Brasil.
“Procurei minha onda, sem querer rebuscar, criar discurso, parecer mais do que sou. Minha onda é esta e as canções que escolho para cantar, minhas ou não, são canções simples como eu. Elas me refletem, de algum modo”, revela Nila.
Nila Branco conta tudo sobre o novo CD, com exclusividade - Confira:
‘Azul Anil’ é um desfile de tendências e uma gama de cores, misturadas, culminando no azul anil, que é Nila em sânscrito e significa ‘o céu pós-tempestade”, o Azul, aquele AZUL, o Azul da calmaria, do contemplar. O Azul do firmamento. “Azul, azulzim”, AZUL ANIL, AZUL NILA. A hora em que a música já não é mais sofrimento.
CV- Vamos a escolha do título, além das suas definições, o azul anil é também sua cor preferida?
Resposta: Eu sempre gostei muito da cor azul. Quando era adolescente gostava de pintar camisetas, recebia encomendas e o azul era sempre presente nas minhas pinturas. No processo de criação do CD, achei muito bacana quando estava escolhendo o nome e fui descobrindo o significado!
CV- Fale um pouco da oportunidade que deu para vários compositores e parceiros a participarem do seu trabalho.
Resposta: Na verdade, eu estou seguindo a tradição, pois sempre abri espaço nos meus discos para compositores que nunca foram gravados por qualquer outro artista. Acho interessante! E o processo é simples: eu ouço a canção e espero que ela me impressione, mexa comigo: letra, melodia.
CV- Como você vê hoje o momento da música brasileira no Brasil? E da tempestade de lixo musical.
Resposta: O lixo musical sempre existiu e eu não vou julgar ninguém. Acho que o problema atual é a falta de democratização do espaço cultural, da mídia no geral. Tentam demonizar as leis de incentivo mas ninguém vê como são os "incentivos" por aí, como funciona o financiamento do mercado atual, já que não se não se vende mais CDs e os shows são quase todos abertos, sem cobrança de ingresso. Para mim são as questões mais fundamentais.
CV- Você é uma grande descoberta da MPB, uma das cantoras mais afinadas e super compositora. O que você mais gosta de fazer no seu trabalho e dia a dia?
Resposta: Obrigada! Fazer o que se gosta é um privilégio! No meu trabalho eu gosto de encontrar minha banda para os ensaios, gosto do processo de criação e tudo o que envolve a produção de um novo álbum, CD ou DVD. Me divirto gravando videoclipes e viajando para shows, momento que tem sabor único e especial para mim. No dia a dia, eu gosto de ler, ver documentários, compor, cozinhar, jogar conversa fora e dar risada.
CV- "O Azul Anil" saiu como você queria? O resultado foi bom? O que você espera daqui pra frente?
Resposta: O CD Azul Anil é uma alegria! É um novo filho que já saiu para o mundo. Ele representa uma nova fase na minha vida, uma fase mais espiritualista. Por tudo o que estamos vivendo hoje, gostaria muito que a música fosse o instrumento de união, que pudesse colar o que está partido. Gostaria muito de poder levar o meu som para um público democrático, do bem e que minha música tivesse o poder de quebrar paradigmas e romper barreiras.
Nila Branco - "Tânia, minha querida, é um prazer imenso falar com você! Espero que tenha ficado a contento! Muito obrigada! "
CV- Mas o prazer foi todo nosso pelo bate papo e exclusividade para o site.
-Vale ouvir com atenção e carinho, o requinte e a brasilidade desse trabalho, de uma das melhores cantoras da nova geração da Música Popular - Azul Anil de Nila Branco.