De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida cresceu no mundo e, aqui no Brasil, até 2050, 29% da população será de idosos¹. Com essa alteração no índice, surgem questões sobre como ter qualidade na longevidade. Para esclarecer algumas dessas dúvidas, neste mês que se comemorou o Dia Internacional o Idoso, o médico geriatra Roberto Dischinger Miranda selecionou males comuns na terceira idade que podem ser prevenidos ou ao menos minimizados com o auxilio da vitamina D.
Doenças ósseas podem ser grandes vilãs dos idosos
Que cálcio é um elemento fundamental na dieta dos idosos, todo mundo sabe. O que ainda não é de conhecimento geral é que a vitamina D é fundamental na absorção do cálcio. A insuficiência da vitamina faz com que o indivíduo absorva cerca de 30% menos cálcio. A ingestão diária da vitamina D previne a osteopenia, osteoporose, osteomalacia e fraturas².
Corpo são, Mente sã
Nos últimos anos, houve um aumento no interesse em estudos associando a vitamina D com a doença de Alzheimer. Um estudo recentemente publicado sobre o tema observou que indivíduos com baixa vitamina D apresentam risco 21% maior para desenvolvimento da doença³.
Uma metanálise recentemente publicada no periódico Nutrients identificou redução do risco de desenvolvimento de doença de Parkinson em indivíduos que receberam suplementação de vitamina?.
Previna inúmeros tipos de câncer
O aumento dos níveis de vitamina D na corrente sanguínea com exposição à luz do sol, dieta e a suplementação, ajuda a diminuir a probabilidade de ocorrência de diversas doenças, especialmente aquelas causadas pelo crescimento celular anormal, tal como câncer. Há estudos que já associam a vitamina à prevenção de inúmeros tipos de câncer, como: o de próstata, pancreático, mamário, ovariano e de cólon?.
“Além de manter a vitamina D em dia, ter bons hábitos faz toda diferença durante o envelhecimento. A alimentação saudável, exercícios que melhoram a musculatura e dormir bem são imprescindíveis para o bem estar na terceira idade. Nunca é tarde para reverter o sedentarismo”, finaliza o especialista.