Medicamentos completam 18 anos no país em 2017
No dia 20 de maio é comemorado o Dia do Genérico. Existentes no Brasil desde 1999, a classe de medicamentos revolucionou o mercado farmacêutico brasileiro e permitiu maior acesso da população a diferentes tipos de tratamentos médicos. Em 2017, os genéricos completam 18 anos no país, com crescente participação e importância para a saúde do brasileiro. Conheça algumas curiosidades, levantadas pelo Dr. Márcio Elias.
Qual a origem dos genéricos?
Os medicamentos genéricos surgiram nos anos 1960 nos EUA. O objetivo do governo americano era baratear os gastos com a saúde pública e aumentar a oferta de remédios seguros e eficazes. Para isso, idealizou a criação dos genéricos, por meio de leis específicas que regulamentaram as regras do mercado de patentes.
O que é o genérico?
É um medicamento que possui o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência. O genérico é exatamente o mesmo se comparado ao de referência, pois sua composição química é idêntica.
Qual a participação dos genéricos no Brasil?
Segundo dados* da Pró-Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos), os genéricos representam 30% das vendas de medicamentos prescritos no Brasil. Calcula-se que 79% dos brasileiros já compraram genéricos. No programa Farmácia Popular correspondem a 85% das vendas.
Os médicos têm receitado os genéricos com maior frequência do que antes?
Sim. De acordo com uma pesquisa da PROTESTE – (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) sobre medicamentos genéricos com médicos no Brasil, 93% deles haviam prescrito genéricos nos 12 meses que antecederam a pesquisa.
Quantos genéricos existem no Brasil?
Segundo a Pró-Genéricos*, hoje são mais 21 mil apresentações de diversas classes terapêuticas para a maioria das doenças conhecidas e 114 fabricantes.
Por que eles são mais baratos?
Isso ocorre porque os genéricos são cópias exatas dos medicamentos de referência com patentes expiradas, mas não necessitam arcar com gastos de pesquisas de desenvolvimento de moléculas e princípios ativos, e nem com publicidade. Eles devem ser obrigatoriamente 35% mais baratos, mas custam em média 50% menos do que os de referência.