Emagrecimento é uma consequência desse cuidado
Curtir a família, alcançar a satisfação profissional e ainda adotar hábitos saudáveis focados na promoção do bem-estar e da valorização da saúde, são alguns dos desejos daqueles que prezam por uma boa qualidade de vida. No entanto, esse desejo tão simples, pode um desafio para muitas pessoas, sobretudo, quando se busca o emagrecimento. Nesse contexto, o equilíbrio emocional ganha grande destaque, não só na conquista do peso ideal, como também para outras áreas da nossa vida.
Segundo o psicólogo Roberto Garcia, idealizador do programa Mente em Forma, “quando nos referimos à nossa mente, estamos falando a respeito das nossas crenças, pensamentos, sentimentos, interpretações e percepções. Ao longo da vida, desde a infância até os dias atuais, desenvolvemos padrões e esquemas de funcionamento que caracterizam quem somos e o que fazemos. Para alcançar o peso ideal é necessário que a mente esteja em forma, pois as atitudes sabotadoras são expressões de formas de pensar disfuncionais”, comentou. E para alcançar este padrão é preciso ter disciplina, foco, persistência, insistência, e força para não desviar as prioridades no meio do caminho e se perder. “Para que isso seja possível, é necessário que a mente esteja equilibrada e bem treinada para suportar adversidades e saber lidar com outras variáveis que não controlamos em nosso dia-a-dia”, reforça Roberto.
Além de trabalhar a mente, uma alimentação correta, com dieta variada, saudável e balanceada, é um dos fatores que tem maior influência na saúde e no bem-estar. Para a nutricionista Andréa Fernandes, especialista em Nutrição Clínica pela UFF, uma alimentação adequada promove integridade da mucosa intestinal, ou seja, forma uma barreira íntegra evitando a entrada de toxinas e microorganismos de várias fontes. “É conhecido que 70% da nossa imunidade provém da nossa saúde intestinal. Portanto, uma alimentação rica em produtos industrializados, excesso de açúcares, proteínas e gorduras aumenta a permeabilidade dessa barreira, alterando a microbiota saudável e consequente predomínio das bactérias patogênicas sobre as benéficas”, exemplificou.
Ao analisar os distúrbios da alimentação o médico austríaco Franz Xaver Mayr, afirmou que a maior parte dos problemas que acometem a saúde são derivados pela má alimentação e digestão. Tal afirmação levou o desenvolvimento da filosofia Mayr Kur (nome do médico + cura em alemão) que se baseia em três pilares: desintoxicação do sistema digestivo, alcalinização e reeducação alimentar priorizando uma dieta alcalina e com intensa mastigação dos alimentos. No estudo o austríaco constatou que a maior parte do nosso sistema imunológico fica na região do aparelho digestivo, portanto é preciso tratar bem dessa parte do corpo. Isso pode ser feito através de uma alimentação equilibrada, comendo somente o necessário e mastigando bem os alimentos.
A desintoxicação é obtida com o uso do Sal Amargo, um purgativo de baixo custo que é facilmente encontrado nas farmácias. A alcalinização, além de ser obtida pela dieta, deve também ser potencializada com o uso do Pó Básico, produto este que já está sendo comercializado no Brasil desde o dia 23 de março (http://pobasico.com.br/). Dentro da "dieta" Mayr Kur o Pó Básico tem as funções de alcalinizar, aumentar a saciedade entre as refeições e repor os sais minerais que serão perdidos na ação do Sal Amargo. Um efeito colateral positivo é o emagrecimento e o desinchaço abdominal.
Andréa ressalta ainda que a dietoterapia consiste em reeducação alimentar: consumo de vegetais ricos em FOS (chicória, alho, alho-poró, cebola, frutas, castanhas); alimentação rica em fibras (cereais integrais; maçã, morango, aveia, quinua); diminuição do consumo de carboidratos refinados (pão, macarrão, qualquer fonte de farinha branca e açúcares); ingerir menos carnes vermelhas, leite e produtos ricos em proteínas e de difícil digestão. “Beber água e exercícios físicos são ideais para aumentar a motilidade intestinal”, acrescenta a nutricionista.
A atividade física estimula e mantem a saúde do corpo. O que é cada vez mais comprovado é que a prática não fortalece apenas o coração e os músculos, mas também a capacidade mental.
"O aumento da aptidão física reduz as chances da pessoa desenvolver doenças crônico-degenerativas como a osteoporose, hipertensão, doenças coronarianas e diabetes, além de diminuir também o risco de desenvolvimento de transtornos psiquiátricos como ansiedade e depressão", explicou Felipe Fagundes Moore, especialista em musculação e treinamento de força, dono da Life Studio Personal.