Fani Pacheco
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Fani Pacheco ficou famosa ao participar do "Big Brother Brasil 7". A gata sempre apresentou o corpo bem bonito e sarado. Mas recentemente, a musa postou um vídeo em uma rede social tentando entrar em uma calça jeans e até brincou que poderia se tornar modelo plus size.
Fani contou que o aumento de 15kg veio depois que a mãe morreu no dia 5 de junho de 2014. Ela revelou ao R7, em entrevista, que sofre na pele preconceito por estar acima do peso.
"O julgamento das pessoas é muito pesado, ainda mais se você é famoso. Me diziam “Nossa como você engordou” ou “Como você se deixou chegar nesse ponto? ”, como se fosse gravíssimo o fato de engordar. Ninguém quer saber se você passou por alguma coisa e não tem cuidado na hora de falar. Eu sou um ser humano", contou.
Fani explica que foi nessa fase que começou a engordar porque descontava a angústia que sofria na comida.
“Eu não tinha vontade de fazer nada e ia na comida. Comer era o único prazer que eu tinha. Comia pelo menos uma barra grande de chocolate todos os dias. Era muita cerveja, churrasco etc. Parei de malhar porque também chorava na academia, na praia. A minha vida social só não desapareceu porque, de vez em quando, saía com o meu noivo. Enquanto eu comia, eu estava feliz. Passei nove meses comendo e chorando”, relatou.
Após perceber que estava com problemas sérios, Fani procurou o seu psiquiatra. Ela desconfiava de que estava com depressão, pois já sofre com a doença desde os 16 anos. Fani explica que, desde que foi diagnosticada, toma medicamento de forma contínua para evitar crises.
“Eu percebi que tinha algo errado e procurei o meu psiquiatra que disse que o meu problema não era depressão, mas sim tristeza. Eu tomo remédio contínuo porque a minha depressão é ideológica, que não depende de circunstâncias, porque o meu cérebro não fabrica determinadas substâncias suficientes. Seu paro de tomar, a depressão volta”, disse.
Fani teria dito ao profissional que não acreditava no diagnóstico porque a morte da mãe dela tinha mais de dois anos antes. Mesmo assim, ela decidiu fazer terapia com uma psicóloga e seguir suas recomendações.
“A psicóloga disse que eu não tinha vivido o luto pela minha mãe e me sugeriu voltar ao cemitério. A conclusão dela era de que a minha tristeza era a única coisa que me ligava a minha mãe e que, por isso, eu não me desapegava daquela tristeza, inconscientemente. Mas eu só fui ao cemitério em novembro de 2016. Sentei na grama sozinha, chorei muito e rezei por ela. Uns três dias depois, eu acordei feliz e voltei a sentir vontade de fazer coisas. Se eu soubesse, teria ido ao cemitério antes”, contou.