Presente no cotidiano das pessoas, o problema é responsável por cerca de 160 mil afastamentos anuais no trabalho
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 85% da população terá problema de coluna em algum momento da vida. Sedentarismo, excesso de peso em bolsa e mochila e, até mesmo a má postura, estão entre as principais causas deste mal que afeta a qualidade de vida e contribui para ausência temporária das pessoas no ambiente de trabalho.Uma pesquisa da Previdência Social indicou que a dor nas costas é responsável por cerca de 160 mil afastamentos anuais. Para a médica especialista em dor, Denise Katz, este mal que afeta a qualidade de vida, e é importante causa de abstenção no trabalho e na escola pode ser alterado com pequenas mudanças de no estilo de vida, mas recomenda: quando o problema se torna crônico, a orientação de um especialista e o tratamento com o medicamento adequado é a melhor opção.
Saiba como minimizar o problema e adotar sua rotina, em casa ou no trabalho, mais agradável em quatro passos:
1.Faça pausas durante as atividades
O corpo humano não foi feito para permanecer por muito tempo em uma mesma posição. A falta de movimentação faz com que os músculos doam, por isso, é recomendado fazer pausas nas atividades, em diversos períodos do dia, para alongar.
2.Diminua a quantidade de peso
Bolsas e mochilas devem conter no máximo 10% do nosso peso e o ideal é distribuir essa carga, para não sobrecarregar apenas uma parte do corpo.
3.Ajuste de postura
A postura incorreta pode provocar de dores a lesões nas costas. Para manter a boa postura, mesmo que sentado, é preciso estar sempre com as costas eretas. Tente também jogar os ombros para trás e evite cruzar as pernas.
4.Pratique atividade física
Exercícios que promovem o alongamento como os de equilíbrio e a natação aliviam as dores nas costas. O ideal é realizar a prática diariamente, por no mínimo 30 minutos e, acompanhado por profissionais de educação física.
“Medidas como essas amenizam o problema e contribuem para que as dores nas costas não se agravem. No entanto, apenas um tratamento com especialista trará qualidade de vida por longo prazo. Por isso, busque orientação médica.”, explica Denise Katz.