“Meu concurso não pode ter vínculo com prostituição”, diz organizador do concurso.
A modelo Camila Ferrari, que assumidamente faz book rosa, está fora do concurso “Garota Mais Sexy”, que segundo seu organizador, Paulinho Araújo, não admite mulheres que façam programa.
"Prezo muito pela qualidade do concurso, prezo muito pelo nome do concurso, existe um preconceito muito grande no país, vivemos em um país que se a garota sai de biquíni as pessoas já taxam de prostituta, onde na realidade não é uma maioria que é e sim uma minoria. Fiz um acordo com a Camila Ferrari e ela se desligou do concurso, cada um faz o que quer na vida, respeito todo e qualquer tipo de trabalho desde que não passe ninguém para trás ou afete alguém de forma negativa. Mas não posso ter esse tipo de coisa no concurso, meu concurso não pode ter vinculo com prostituição, claro, não controlamos o que as meninas fazem, não temos como saber da vida delas, mas faço o máximo para manter o concurso de uma forma limpa e assim que todas possam participar. O concurso é para saber quem é a garota mais sexy do país, é um concurso de beleza, inclusive, não é obrigatório que ganhadoras posem na revista Sexy(nossa parceira), nós damos a capa, elas ganham para posar, mas se não quiserem, não é obrigatório. O intuito maior de tudo isso é eleger a garota mais sexy e com isso elas darem um start na carreira, ou as que já são conhecidas, ficarem mais conhecidas ainda”, explica Paulinho Araújo, organizador do concurso.
Camila, que atende políticos, empresários e que afirma já ter ficado com o cantor Latino, do qual diz que não cobrou, se defende e explica que foi ela quem saiu do concurso.
“Então, o concurso “Garota Mais Sexy” é uma excelente mídia para meninas que estão começando como modelos e futuramente gostariam de ter mais ênfase em meios publicitários. Eu sou acompanhante de luxo, tenho muitos contatos em Brasília com políticos casados e contatos fora do país também com jogadores, viajo muito, inclusive, recebi muito bem para passar o ano novo em Paris com um político gay que aparentemente se declara homofóbico,(tanta hipocrisia neste país). Conversei com o Paulinho amigavelmente e deixei por conta própria o concurso para a mídia não vincular o que eu faço com outras meninas do concurso”, justifica Camila Ferrari.
Apesar de ter recebido convites de várias escolas de samba, Camila Ferrari não vai desfilar no carnaval de 2016. A modelo explica que por possuir clientes Classe A e extremamente exigentes, a exposição do corpo durante a folia poderia prejudicar seus negócios.
“Meus clientes são do mais alto padrão, eles não gostam de meninas que expõem o corpo por um momento perante as câmeras. Afinal, a fama fora do país com relação às brasileiras é a mais decadente possível e um grande colaborador para isso é o carnaval”, conta Camila.
Com alguns planos para o futuro, A acompanhante de luxo diz que está em negociação com uma editora e que pode em breve lançar um livro contando sua historia.
“Estou em uma negociação nada ainda definitivo com a editora que lançou o livro da Bruna Surfistinha. Com a repercussão do tema (book rosa) até agora não foi lançado um livro do que rola atrás da câmera. Atualmente no país sou a única que falo transparentemente sobre o assunto”, finaliza a modelo.