Cultura - Arquitetura

Móveis assinados e o valor agregado

6 de Novembro de 2015

Para a arquiteta e designer Katalin Stammer além de exercerem suas funções básicas, os produtos de decoração assinados permanecem valorizados para a eternidade e contam histórias

 

 

 

CURITIBA, 30/10/2015 - Cada móvel tem sua função: mesa para jantar, cadeira para sentar, cama para dormir. Mas há algo que os leva a outra dimensão de desejo e consumo: os móveis assinados têm um peso maior na escolha ao decorar um ambiente. Para a designer e arquiteta Katalin Stammer, sócia-proprietária do escritório Katalin Stammer, não é só o valor da peça que conta, e sim todo o conjunto.

 

“Uma peça assinada vem de um trabalho de um profissional que se dedicou a desenha-la e a pensar nela de outra maneira: seja no uso, na estética ou no material utilizado. O design assinado é uma forma de arte e expressão deste profissional e que gera no produto valor agregado”, conta a profissional. 

 

Assim como um artista, o produto assinado valoriza o ambiente em questão. O público consumidor deste tipo de produto também escolhe estilos e materiais dos quais mais se identifica. “Não são todas as pessoas que gostam de móveis de acrílico ou metal, por exemplo. Mas deve haver mais que uma identificação por cor ou modelo. Há o impacto do amor ou repulsa à primeira vista, de pensar que vai ser ótimo olhar para a peça todos os dias, que aquele produto tem conceito, história. Praticamente tudo intangível reunido numa peça só”, diz Katalin. 

 

Móveis assinados também se caracterizam por não serem produtos de descarte rápido, ou modismo. Por muitas vezes configuram até mesmo como herança para alguém especial. “Uma peça assinada nos faz pensar sobre como uma artista com uma história tão particular nos faz sentir. Eu incentivo a valorização dos trabalhos exclusivos, desde que faça sentido para cada um”, finaliza.

 

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