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Mundial de Futebol de Rua terá final amanhã, com patrocínio Volkswagen e apoio A Chance to Play

11 de Julho de 2014

 

A Volkswagen do Brasil patrocina o Mundial de Futebol de Rua no Brasil, cujos jogos das Quartas de Final serão disputados hoje (11/7), às 14h, no Largo da Batata, em São Paulo. Amanhã (12/7), a programação terá início às 9h, com amistosos e atividades artísticas na Avenida Ipiranga, na altura da Praça da República, no Centro de São Paulo; à tarde, no mesmo espaço serão disputadas a Semifinal e a Final. Confira, abaixo, a programação completa, que tem entrada gratuita em todos os dias. Os jogos tiveram início na segunda-feira (7/7).

O Mundial de Futebol de Rua no Brasil conta com o apoio do programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar”, que é promovido pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen e pela ONG terre des hommes – Alemanha, com suporte da Volkswagen. O campeonato é realizado pela instituição argentina Fundação Futebol e Desenvolvimento (FuDe), pelo Movimiento de Fútbol Callejero e pela ONG Ação Educativa. Esta é a terceira vez que o Mundial de Futebol de Rua está sendo realizado. A primeira foi em 2006, na Alemanha; e a segunda, em 2010, na África do Sul.

Os 24 times participantes, de 20 países, são formados por 300 jovens assistidos por projetos sociais nas comunidades onde vivem. Por meio da metodologia socioeducativa do “Futebol de Rua”, que utiliza o esporte para promover uma cultura de paz, esses jovens estão aprendendo lições de cidadania e valores, como companheirismo, respeito, honestidade, educação e como conviver com as diferenças. No Brasil, o “Futebol de Rua” é um dos 12 projetos sociais oferecidos pelo programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar” no entorno das quatro fábricas da Volkswagen do Brasil, desde 2013.

“O programa ‘A Chance to Play – O Direito de Brincar’ utiliza o futebol e o ato de brincar como ferramentas de transformação social para promover educação, cidadania e uma cultura de paz. Com apoio do programa, o Mundial de Futebol de Rua no Brasil também oferece a esses jovens a oportunidade de trocarem experiências de vida, com grandes ganhos em níveis cultural, social e de desenvolvimento pessoal”, diz Tuto Wehrle, coordenador do “A Chance to Play - O Direito de Brincar” e da ONG terre des hommes – Alemanha.

O vice-presidente do Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen, Valdir Freire Dias (o Chalita), afirmou que é motivo de grande alegria reunir tantos países no Mundial de Futebol de Rua no Brasil. “O Futebol de Rua agrega valores e promove uma cultura de paz. Nós sempre incentivamos os trabalhadores da Volkswagen a se dedicarem e apoiarem trabalhos sociais. E aqui estamos visualizando o resultado de um projeto”, disse Chalita.

Segundo o ex-jogador de futebol argentino e idealizador da metodologia do “Futebol de Rua” Fabian Ferraro, essa prática esportiva e sociopedagógica busca entender o futebol como uma estratégia para gerar processos comunitários de transformação e impulsionar o desenvolvimento de lideranças. “O Mundial de Futebol de Rua promove a integração social, de diversas culturas, religiões e idiomas, entre jovens de periferias que vivem em situações difíceis, em locais onde geralmente há violência. O Mundial é estratégico porque muda realidades; esses jovens compartilham experiências e voltam de outra maneira para suas comunidades, muitas vezes assumindo o papel de líderes. Por meio do Futebol de Rua, eles começam a dialogar de outra maneira em suas comunidades”, afirmou Fabian Ferraro.

Países participantes do Mundial de Futebol de Rua no Brasil:

• África do Sul
• Alemanha
• Argentina (Participa com 3 times)
• Bolívia
• Brasil (Participa com 3 times)
• Chile
• Colômbia
• Costa Rica
• Equador
• Espanha (Catalunha)
• Estados Unidos
• Filipinas
• Gana
• Guatemala
• Israel
• Panamá
• Paraguai
• Peru
• Serra Leoa
• Uruguai

Histórias de vida e de vitória

Além de promover a solidariedade, a cooperação e a inclusão social, o Mundial de Futebol de Rua no Brasil também está permitindo a integração dos 300 jovens participantes, que formam os 24 times, de 20 países. Nas quadras, além de esporte, eles estão praticando valores como companheirismo, respeito, honestidade, educação e aceitação de diferenças. O jogador Alhassan Boumiuma, 19, de Gana, revela estar aprendendo muito com o “Futebol de Rua”: “É educativo”.

Nos bastidores, esses jovens trocam experiências culturais, tais como música e dança; fazem amigos de diversas partes do mundo; começam a aprender outros idiomas, conversam sobre questões políticas, econômicas; muitos deles, inclusive, viajam para fora de seu país pela primeira vez, realizando sonhos: “Agradeço a Deus por estar aqui. É a primeira vez que viajo para fora de meu país. É maravilhoso!”, disse Aldair Rodriguez, 19, que joga pela Colômbia.

Como vêm de nações com realidades bem diferentes em muitos aspectos, tais como social, político, religioso, econômico ou cultural, eles têm compartilhado experiências de vida. O fato de os times serem sempre mistos (meninos e meninas jogam juntos), permite a integração entre os gêneros, com respeito dentro e fora de campo.

Outra diferença superada está em um time da Argentina, que conta com um jogador de 32 anos portador de deficiência. “O Futebol de Rua é um esporte emancipador, que permite entender outras realidades. Aqui temos diversas realidades juntas”, diz Leroy Mendonza, 21, de Bariloche.

Times de São Paulo são beneficiados pelo programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar”

Dos três times brasileiros que participam do Mundial de Futebol de Rua, dois são do Estado de São Paulo e formados por jovens que praticam o “Futebol de Rua” por meio do programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar”. O mediador dos times paulistas, Vandrigo Lugarezi, explica que o “Futebol de Rua” não visa o esporte por rendimento físico: “Temos foco na cidadania. Pensamos na formação de cidadãos, não de atletas”. O outro time brasileiro é do Estado do Rio Grande do Sul.


Programação do Mundial:

11 de julho (sexta-feira)
Horário: 14h (Quartas de final)
            17h (Encerramento com show)
Local: Largo da Batata (Avenida Brigadeiro Faria Lima, Bairro Pinheiros,  São Paulo – SP).

12 de julho (sábado)
Horário: 9h (Exibição de jogos amistosos e atividades artísticas)
            14h (Semifinais e disputa do terceiro lugar)
            15h (Final)
            16h (Premiação e show de encerramento)
Local: Avenida Ipiranga (Altura da Praça da República, Centro, São Paulo – SP)

Entrada: gratuita para toda programação.

Além das atividades descritas acima, os jogadores também participam, desde o dia 1º de julho, de atividades de integração, apresentações culturais e jogos amistosos com a comunidade. O Mundial de Futebol de Rua no Brasil tem entre os parceiros a  Prefeitura de São Paulo. Mais informações, no site (www.mundialfutebolderua.org).

Conheça o “Futebol de Rua”

A instituição argentina Fundação Futebol e Desenvolvimento (FuDe) é referência para a metodologia sociopedagógica do “Futebol de Rua” e responsável por articular a rede latino-americana de “Futebol de Rua”. O “Futebol de Rua” utiliza o esporte como elemento educativo, de cidadania e transformação social, permitindo que crianças e adolescentes, de ambos os sexos, sejam os protagonistas das atividades. As regras variam de acordo com as realidades e necessidades das comunidades onde o “Futebol de Rua” está sendo aplicado, mas há alguns princípios básicos a serem seguidos.

Na metodologia, o jogo tem três tempos. No primeiro, os participantes discutem quais serão as regras da partida, sendo que essas devem envolver ações de cidadania, como respeito ao outro time, além do sistema de pontuação. O segundo tempo é o jogo de futebol. O último tempo é uma discussão sobre a partida, cujo resultado não é contabilizado apenas pela quantidade de gols marcados, mas também pelo respeito às regras definidas no primeiro tempo.  É nesse momento que as duas equipes avaliam se os acordos iniciais foram cumpridos e todos têm a oportunidade de falar como se sentiram durante o jogo, se existiu respeito, solidariedade, cooperação, tolerância e se foi promovido um “jogo limpo”.

Outra característica do “Futebol de Rua” é que a partida não tem juiz, mas um mediador. De acordo com a metodologia, todos os participantes são responsáveis por cumprir o que estabeleceram, gerenciando possíveis conflitos e praticando valores como respeito, solidariedade, tolerância e cooperação. Em algumas situações, gols feitos a partir de jogadas em equipe valem mais pontos do que gols feitos a partir de jogadas individuais. Em outros, gols de pessoas com deficiência, por exemplo, valem mais pontos.

“A Chance to Play – O Direito de Brincar” beneficiará 60 mil crianças e adolescentes no Brasil

O programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar”, promovido pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen e pela ONG terre des hommes – Alemanha, com apoio da Volkswagen, beneficiará cerca de 60 mil crianças e adolescentes no Brasil por meio dos 12 projetos sociais que já estão sendo desenvolvidos no entorno das quatro fábricas da Volkswagen no País: São Bernardo do Campo (SP), São Carlos (SP - fábrica de motores), Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR). Os 12 projetos sociais utilizam o futebol e o ato de brincar como ferramentas de transformação social para promover educação, cidadania e uma cultura de paz. O programa lançou também o “Guia Prático para Criar Oportunidades Lúdicas e Efetivar o Direito de Brincar”, que está disponível gratuitamente na internet (www.a-chance-to-play.de/home/actp-brasil/o-guia-do-brincar.html).

Lançado no Brasil em janeiro de 2013, o “A Chance to Play – O Direito de Brincar” já beneficiou 23 mil crianças e adolescentes, que seguem participando dos 12 projetos sociais. O programa também capacitou 95 ONGs e 840 educadores, com apoio da Fundação Volkswagen – que coordena os investimentos sociais da Volkswagen do Brasil há 34 anos, oferecendo projetos Educacionais e de Desenvolvimento Social –  e do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) ao promover cursos, workshops, seminários e uma conferência. A capacitação sensibilizou os participantes sobre a importância do ‘direito de brincar’ e divulgou o uso de brincadeiras educativas como forma de promover a cidadania e a cultura de paz.

Esta é a segunda vez que o programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar” é realizado; a primeira foi em 2010, na África do Sul, onde beneficiou cerca de 40 mil crianças e adolescentes.

Campanhas de empregados da Volkswagen patrocinam o programa

O programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar” é patrocinado pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen por meio de doações voluntárias dos empregados, realizadas em nível global. As arrecadações são feitas por campanhas internas promovidas pelos próprios empregados, como o programa mundial “Uma Hora para o Futuro”, por meio do qual os trabalhadores doam o valor equivalente a uma hora de trabalho no ano em favor de projetos sociais. Com isso, os trabalhadores da Volkswagen expressam sua participação solidária na luta pelos direitos da criança e do adolescente.

 
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