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A visão de Anderson Abucater para fazer da Amazônia o novo epicentro da inovação sustentável

21 de Novembro de 2025
Foto: Divulgação

A Amazônia vive um momento decisivo para se consolidar como um dos mais promissores ecossistemas de inovação do país. Impulsionada pela combinação entre tecnologia, biodiversidade incomparável e necessidades regionais ainda pouco exploradas, a região começa a atrair o olhar de pesquisadores, investidores e empreendedores que enxergam no bioma uma fronteira estratégica para desenvolver soluções de impacto global. O potencial abrange desde a bioeconomia e a pesquisa de ativos da floresta até modelos avançados de agricultura de precisão, energia limpa, logística inteligente e conectividade para áreas remotas, áreas em que a inovação não é apenas bem-vinda, mas indispensável.

É nesse cenário que o empresário Anderson Mario Abucater de Santana ganha protagonismo. Mais do que um empreendedor, Anderson se apresenta como um agente de transformação regional, comprometido com a missão de provar que negócios tecnológicos, escaláveis e globais podem nascer no coração da maior floresta tropical do planeta. “Meu principal objetivo está focado na missão de transformar a Amazônia através da inovação”, afirma.

Segundo ele, startups e centros de pesquisa encontram na região um verdadeiro laboratório natural para desenvolver produtos sustentáveis, processos eficientes e modelos de negócios de baixo impacto ambiental. Com planejamento e investimentos adequados, Anderson acredita que a Amazônia pode se consolidar como um polo internacional de inovação verde, capaz de gerar desenvolvimento econômico, preservar a floresta e promover dignidade para comunidades locais.

Entre as oportunidades mais promissoras estão as startups voltadas à bioeconomia, um setor que transforma ativos da floresta em soluções de alto valor agregado. Anderson cita exemplos que já ganham força: biocosméticos produzidos a partir de óleos e extratos nativos; biofármacos amazônicos, resultado da pesquisa científica sobre plantas medicinais; e alimentos funcionais, derivados de ingredientes naturais com propriedades nutricionais diferenciadas.

Foto: Divulgação

Mas o horizonte é ainda mais amplo. O empresário destaca o espaço crescente para negócios voltados ao agro e meio ambiente, com foco especial no pequeno produtor rural. “Agricultura de precisão, uso de sensores, drones e análise de dados: tudo isso aumenta produtividade e traz autonomia para quem vive da terra”, explica Anderson. Ele também aponta a força das tecnologias de reflorestamento inteligente, baseadas em monitoramento aéreo e inteligência artificial para recuperar áreas degradadas. Soluções de rastreabilidade sustentável, como o uso de blockchain para acompanhar cadeias produtivas de açaí, castanha e pescado, completam o pacote de oportunidades.

Outro eixo de inovação citado por Anderson envolve as startups de energia e infraestrutura, essenciais para uma região tão extensa quanto desafiadora. Ele menciona iniciativas de microgeração solar para comunidades isoladas, sistemas de energia híbrida integrando solar e biomassa, além de soluções para fornecer água potável a vilarejos ribeirinhos através de filtros portáteis, miniestações de tratamento e tecnologias de esterilização por UV.

Para o empresário, no entanto, nenhuma transformação será completa sem investimento consistente em tecnologia social. “Qual é a meta mais importante do Brasil? Educação”, enfatiza. Ele defende startups voltadas para educação digital em áreas remotas, com plataformas offline e kits de conectividade, além da expansão da telemedicina, que já permite atendimentos via satélite e diagnósticos portáteis. O turismo comunitário também aparece como uma oportunidade de geração de renda sustentável.

Anderson lembra ainda o enorme potencial das startups de monitoramento ambiental, fundamentais para a proteção do bioma. Entre elas, tecnologias capazes de detectar queimadas em tempo real com apoio de satélites e IA, sistemas avançados de monitoramento da fauna e da biodiversidade e plataformas de vigilância fluvial para acompanhar níveis dos rios e riscos ambientais.

Com dezenas de possibilidades emergindo simultaneamente, Anderson Abucater reforça que a Amazônia não é apenas um território a ser preservado, é também uma fronteira estratégica para inovação, desenvolvimento e construção do futuro sustentável que o mundo inteiro busca.

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