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| Foto: Divulgação |
Por entre cultos, programas de rádio e ações comunitárias, o pastor Matheus Amaral vem se consolidando como uma liderança espiritual presente, acessível e profundamente conectada às realidades sociais que atravessam as comunidades cristãs. Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Evangélica do Rio de Janeiro (Faterj), formado em 2018, Amaral construiu um percurso que une comunicação, fé e serviço social — e que hoje ganha novos contornos com sua atuação entre imigrantes brasileiros e latino-americanos nos Estados Unidos.
A caminhada de Amaral inclui projetos de culto, espaços comunitários e programas de rádio que o tornaram conhecido em diferentes regiões do Brasil. Entre eles, destacam-se “Madrugada da Fé” e “Pílulas de Sabedoria”, atrações que ampliaram seu alcance para além dos templos, levando mensagens de esperança, reflexão e acolhimento a públicos que, muitas vezes, encontram na fé a última âncora em momentos de vulnerabilidade.
Em cada um desses formatos – presencial ou midiático – está presente um fio condutor: a solidariedade como prática cotidiana, não apenas como discurso.
Radicado recentemente em Nova York, Amaral passou a dedicar boa parte de sua atuação ao suporte espiritual e prático de imigrantes brasileiros e latino-americanos. O trabalho envolve orientação emocional, aconselhamento, integração comunitária e, quando necessário, direcionamento para recursos que auxiliem na adaptação como imigrante.
Essas iniciativas não se limitam à esfera religiosa. Elas funcionam como um ponto de apoio para quem chega sem rede de contatos, com barreiras linguísticas, insegurança jurídica e uma ruptura profunda com o contexto familiar e cultural de origem.
Por meio das redes sociais — onde seus conteúdos se multiplicam diariamente — Amaral cria uma ponte entre fé e informação, espiritualidade e orientação prática. Sua comunicação ativa torna-se, assim, um instrumento de inclusão.
Outro ponto central de sua atuação é o MARA – Make America Revival Again, movimento que vem ganhando adesão em diferentes estados. Longe de ser evento, campanha ou movimento político, MARA se define como uma corrente de oração, um chamado coletivo para que os Estados Unidos retomem suas raízes espirituais. O nome, que significa “Fazer a América viver o avivamento novamente”, resgata a memória dos avivamentos cristãos que marcaram gerações e moldaram aspectos importantes da cultura religiosa do país. Amaral enfatiza que o movimento não busca promover figuras humanas, mas sim exaltar o nome de Jesus e cultivar um ambiente favorável ao reencontro espiritual das famílias e igrejas americanas.
Estudos internacionais sobre efeitos de movimentos de renovação espiritual apontam resultados positivos consistentes: fortalecimento de vínculos comunitários, melhoria do bem-estar individual, queda em índices de depressão e solidão, e maior engajamento em ações de apoio social. Em comunidades imigrantes, esses impactos tendem a ser ainda mais significativos, pois oferecem estrutura, pertencimento e rede de apoio — três fatores decisivos para a saúde emocional e a integração social.
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| Foto: Divulgação |
A fé que se traduz em presença
A atuação de Matheus Amaral é marcada por uma característica singular: a capacidade de transitar entre a espiritualidade e a vida prática, entre o acolhimento emocional e a construção de redes de suporte comunitário. Seu trabalho revela que, para muitos, a fé não é apenas referência religiosa — é mecanismo de sobrevivência, força estabilizadora e ferramenta de identidade.
E nesse ponto, solidariedade deixa de ser apenas virtude; torna-se método.
Ela aparece no aconselhamento de quem chega, na escuta de quem enfrenta solidão, no apoio a famílias separadas pelas circunstâncias, na oração coletiva que atravessa fronteiras digitais.
Entre cultos, rádios, redes sociais e encontros comunitários, Matheus Amaral representa uma nova geração de lideranças espirituais que compreendem a complexidade da vida contemporânea. Seu ministério combina tradição e modernidade, fé e ação social, espiritualidade e inclusão.
Em Nova York, no Brasil ou no ambiente virtual, ele segue movido por um princípio simples e profundo: a solidariedade que transforma, restaura e une.
Nos tempos em que vivemos, talvez essa seja uma das expressões mais urgentes e necessárias da fé.