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No dia 30 de setembro, terça-feira, às 17h, o Museu do Amanhã recebe a 3ª. edição do projeto “Sempre um Papo – Palavra Acesa”, com o escritor, ensaísta e músico José Miguel Wisnik e a jornalista e comentarista Flávia Oliveira, conversando sobre o poema “No meio do Caminho”, de Carlos Drummond de Andrade, um dos textos mais emblemáticos da poesia modernista brasileira.
A mediação será feita pelo escritor Sérgio Abranches, e o neto do Poeta, Pedro Drummond, fará a leitura do poema, na abertura. Na oportunidade, Wisnik vai autografar o seu mais recente livro, “A Viagem do Recado – Música e Literatura” (Companhia das Letras).
A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos no Sympla.
O “Palavra Acesa” é apresentado pelo Ministério da Cultura, Prefeitura do Rio e Museu do Amanhã, com realização da Associação Cultural Sempre um Papo e AB Comunicação e Cultura.
A proposta é iluminar os sentidos da poesia no presente, criando pontes entre palavra, pensamento e sociedade. A cada encontro, um poema funciona como centelha para a reflexão coletiva, trazendo novas perspectivas sobre amor, política, memória, identidade e futuro. No caso de “No meio do Caminho”, trata-se de revisitar um poema que atravessou décadas de críticas, debates e interpretações, e que permanece vivo como metáfora da experiência humana.
Sobre os convidados
José Miguel Wisnik é ensaísta, escritor, músico e professor. Autor de obras que transitam entre a literatura, a música e a crítica cultural, Wisnik é reconhecido por sua capacidade de articular pensamento rigoroso e sensibilidade artística. Publicou livros como “Veneno Remédio: O futebol e o Brasil”, “Maquinação do mundo” e “O Som e o Sentido”, além de discos e trilhas sonoras marcantes.
Flávia Oliveira é jornalista, colunista do jornal O Globo e comentarista da GloboNews e da Rádio CBN. Sua atuação se destaca pela análise crítica e sensível das questões sociais, raciais e econômicas do Brasil contemporâneo. É também referência no debate público sobre diversidade e inclusão.
Sobre o “Palavra Acesa”
Em 2025, o Rio de Janeiro será celebrado como Capital Mundial do Livro, reconhecimento concedido pela UNESCO. Nesse contexto, o projeto “Sempre um Papo no Museu do Amanhã – Palavra Acesa”, com o subtítulo “Poemas que iluminam, conversas que transformam”, propõe quatro encontros, um por mês, cada um centrado em um poema da literatura brasileira.
A estreia aconteceu no dia 29 de julho, com a escritora Eliana Alves Cruz e o poeta Fabrício Carpinejar, que conversaram sobre o poema “Soneto de Fidelidade”, de Vinicius de Moraes. O encontro inaugurou a proposta de iluminar o presente por meio da força da poesia. Na sequência, em 20 de agosto, a Ministra Cármen Lúcia e o cantor e compositor Chico César debateram o poema “Que País é Este?”, de Affonso Romano de Sant’Anna. A conversa trouxe à tona reflexões sobre o Brasil contemporâneo, a democracia e a cidadania, mostrando como a poesia segue essencial para interpretar o nosso tempo.
Mais do que homenagear a obra poética, o projeto utiliza o texto literário como chave de leitura da realidade. A escolha do Museu do Amanhã como espaço-sede é simbólica: um lugar que pensa o futuro a partir da ciência, da arte e da imaginação. É nesse cenário que a palavra poética se acende para provocar reflexões e diálogos transformadores.
Sobre o Sempre um Papo
Com 39 anos de trajetória, o Sempre um Papo consolidou-se como referência na formação de leitores e no estímulo ao pensamento crítico. Criado em Belo Horizonte por Afonso Borges, o projeto já realizou mais de 8 mil encontros em 40 cidades brasileiras, com público superior a 3 milhões de pessoas, além de mais de 110 mil inscritos em seu canal no YouTube, onde os encontros são disponibilizados. Foi criado pelo jornalista e escritor Afonso Borges.
Sobre o Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — idg. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell, Motiva e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM e TAG. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio do Mercado Livre e Águas do Rio, conta ainda com apoio de Bloomberg, B3, Rede D’or, White Martins, EGTC, Caterpillar, Renner, Granado, TechnipFMC e SulAmérica Saúde. Além da DataPrev, Fitch Ratings e SBM OffShore apoiando em projetos com a Lei de Incentivo Municipal, conta com os parceiros de mídia Rádio Paradiso, Rádio Mix, Revista Piauí e Canal Curta ON.
Sobre o IDG
Há mais de 20 anos, o idg atua na gestão e desenvolvimento de projetos culturais, ambientais e educacionais. Une conhecimento, inovação, criatividade e ousadia para dar vida a ideias e contar histórias que provocam reflexões e criam experiências.
Guiado pelo propósito de esperançar futuros possíveis, implementou e gere o Museu do Amanhã e o Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro; o Museu das Favelas e o programa CultSP PRO, em São Paulo; e o Paço do Frevo, no Recife. Também é gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, e, até o final de 2025, inaugurará o Museu das Amazônias, em Belém.
Serviço
Sempre um Papo no Museu do Amanhã – Palavra Acesa recebe José Miguel Wisnik e Flávia Oliveira
Poema: “No meio do Caminho”, de Carlos Drummond de Andrade
Dia 30/09, terça-feira, às 17h
Local: Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro)
Retirada de ingressos gratuitos no Sympla