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Advogada Especialista Explica o que é bloqueio judicial

8 de Setembro de 2025

Dra. Elisângela B. Taborda | Foto: Aquivo pessoal

Introdução

O bloqueio judicial é uma das medidas mais temidas por pessoas físicas e empresas. Quando determinado por um juiz, ele impede a movimentação de valores ou bens do devedor, deixando contas bancárias indisponíveis e restringindo a liberdade patrimonial.

Para quem passa pela situação, o impacto é imediato: salários bloqueados, capital de giro congelado, fornecedores sem pagamento. Apesar do susto, a verdade é que o bloqueio não é definitivo. Ele pode ser questionado, revertido ou até transformado em acordos vantajosos.

Segundo a advogada especialista em desbloqueio judicial, Dra. Elisângela B. Taborda:

O bloqueio judicial não significa que o cliente perdeu o controle sobre seus bens. Existem mecanismos para conseguir desbloqueios totais, parciais e até negociações benéficas. O segredo é agir rápido e com a estratégia correta.”

O que é bloqueio judicial na prática

O bloqueio judicial é uma ordem emitida pelo magistrado para congelar valores ou bens. Ele costuma atingir:

  • contas bancárias;

  • aplicações financeiras;

  • veículos;

  • imóveis;

  • em alguns casos, até parte do faturamento de uma empresa.

É importante não confundir com a penhora:

  • Bloqueio: congela temporariamente valores ou bens.

  • Penhora: transfere definitivamente os valores para quitar a dívida.

Explico aos clientes que o bloqueio é como uma pausa. O dinheiro fica congelado, mas isso não significa perda automática. É nessa etapa que trabalhamos para liberar valores e construir soluções”, ressalta a Dra. Elisângela.

Quando acontece o bloqueio judicial

O bloqueio geralmente surge na fase de execução. Isso significa que a Justiça já reconheceu a dívida, mas ela não foi paga espontaneamente.

As situações mais comuns são:

  • execuções fiscais (dívidas tributárias com União, estados ou municípios);

  • execuções trabalhistas (verbas devidas a empregados);

  • execuções cíveis (indenizações, contratos, aluguéis);

  • execuções penais (multas ou indenizações a vítimas).

O papel do Sisbajud

O Sisbajud é o sistema eletrônico que conecta o Judiciário às instituições financeiras. Em poucos cliques, o juiz envia a ordem e o sistema bloqueia valores em diferentes bancos em tempo real.

O problema é que o sistema não identifica a origem do dinheiro. Por isso, salários, aposentadorias e pensões — que são impenhoráveis por lei — acabam sendo bloqueados.

O Sisbajud não sabe se aquele valor é salário ou aposentadoria. Ele apenas localiza a conta e bloqueia. É papel do advogado demonstrar a origem e pedir o desbloqueio total quando a medida atinge verbas protegidas”, explica a advogada especialista em desbloqueio judicial.

Impactos para pessoas físicas

Para pessoas físicas, o bloqueio judicial pode representar:

  • impossibilidade de acessar o salário;

  • contas básicas em atraso;

  • insegurança e abalo psicológico.

Ainda que a lei proteja verbas alimentares, o sistema bloqueia primeiro, e só depois o advogado pode pedir o desbloqueio.

É comum que o salário seja bloqueado, ainda que a lei proíba isso. Nossa atuação é imediata: mostramos ao juiz a origem dos valores e pedimos o desbloqueio integral”, afirma a especialista.

Impactos para empresas

O bloqueio em empresas é ainda mais grave. Sem acesso ao capital de giro, a companhia pode deixar de pagar fornecedores, tributos correntes e, principalmente, salários.

Quando o bloqueio atinge valores destinados à folha de pagamento, nossa atuação é imediata. Uma empresa não pode atrasar salários, porque isso gera passivos trabalhistas e ainda compromete contratos com o poder público. Em muitos casos, os valores bloqueados são repasses feitos pelo próprio governo para contratos licitatórios. Nessas situações, mostramos ao juiz a destinação específica e conseguimos o desbloqueio para garantir o pagamento dos trabalhadores”, explica a Dra. Elisângela B. Taborda.

Além disso, há um ponto essencial: o tempo.

O importante é agir rápido, antes que os valores saiam da conta bancária e sejam transferidos para o processo. Uma vez dentro do processo, os valores precisam ser discutidos em juízo, o que torna a situação mais complexa. Nossa meta é agir de imediato para preservar os recursos da empresa”, acrescenta a especialista.

Quando o bloqueio é ilegal

A lei brasileira estabelece limites claros para o bloqueio judicial. É ilegal quando atinge:

  • salários, aposentadorias e pensões;

  • poupança até 40 salários mínimos;

  • verbas indispensáveis à subsistência familiar;

  • bens essenciais ao exercício da atividade profissional.

Nessas hipóteses, é possível conseguir o desbloqueio total.

Já conquistamos desbloqueios integrais quando provamos que os valores eram de aposentadoria ou salários. O juiz reconheceu o excesso e liberou imediatamente. Isso mostra que é fundamental conhecer os limites da lei e agir rápido”, relata a advogada especialista em desbloqueio judicial.

Estratégias jurídicas diante do bloqueio

Cada caso exige uma análise técnica, mas algumas estratégias se repetem:

1. Pedido de desbloqueio total

Quando a medida atinge verbas impenhoráveis, o pedido é para liberar integralmente os valores.

2. Pedido de desbloqueio parcial

Quando há excesso (bloqueio maior que a dívida) ou mistura de verbas, pode-se obter desbloqueio parcial.

3. Negociação de acordos

O bloqueio dá ao credor segurança de que existe patrimônio, e isso abre espaço para acordos melhores.

Usamos o bloqueio como ponto de negociação. Muitos credores aceitam parcelar ou dar desconto porque já sabem que há patrimônio. É nessa hora que conseguimos condições mais favoráveis ao cliente”, explica a especialista.

4. Atuação rápida e fundamentada

O desbloqueio não acontece sozinho. Ele depende de pedidos corretos, fundamentados e apresentados no momento certo.

É a agilidade combinada com a técnica que faz a diferença. Quanto mais rápido entramos com o pedido, maiores as chances de preservar o patrimônio do cliente”, reforça a Dra. Elisângela.

Bloqueio judicial na execução

O bloqueio acontece na execução, quando a dívida já foi reconhecida pela Justiça. Isso, no entanto, não é motivo para desespero.

O bloqueio na execução não é o fim. É justamente aí que conseguimos questionar ilegalidades, pedir desbloqueios e abrir negociações. O cliente precisa entender que ainda há muito o que pode ser feito”, observa a advogada especialista em desbloqueio judicial.

O interesse central: desbloquear a conta

O cliente que enfrenta um bloqueio judicial tem um objetivo claro: desbloquear a conta e recuperar o acesso ao dinheiro.

E isso pode ocorrer de três formas:

  1. Desbloqueio total quando o bloqueio for ilegal.

  2. Desbloqueio parcial quando houver excesso ou mistura de verbas.

  3. Acordos vantajosos quando a negociação for o melhor caminho.

O cliente não deve enxergar o bloqueio como definitivo. Sempre há saídas. Nosso trabalho é identificar a melhor estratégia e transformar a medida em uma solução positiva”, conclui a Dra. Elisângela.

Por que procurar uma advogada especialista em desbloqueio judicial

O bloqueio judicial exige conhecimento técnico. Pedidos mal feitos podem atrasar a solução e ampliar prejuízos.

É por isso que a orientação é clara: procurar uma advogada especialista em desbloqueio judicial.

A experiência prática garante:

  • análise rápida da legalidade do bloqueio;

  • pedidos corretos e fundamentados;

  • desbloqueios totais quando cabíveis;

  • desbloqueios parciais em situações específicas;

  • acordos bem estruturados com credores.

Conclusão

O bloqueio judicial é uma medida séria, mas não é definitiva. Ele ocorre em fase de execução, mas isso não significa que o cliente está sem saída.

Com a atuação certa, é possível:

  • obter desbloqueio total quando a medida é ilegal;

  • garantir desbloqueio parcial em situações de excesso;

  • transformar o bloqueio em acordos vantajosos.

Se sua conta ou empresa sofreu bloqueio judicial, não espere que a situação se resolva sozinha. Procure imediatamente uma advogada especialista em desbloqueio judicial para analisar o caso e indicar a melhor estratégia. A rapidez e a técnica podem garantir o acesso de volta ao seu patrimônio.

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