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Especialista revela como treinos práticos e estratégias elevam a confiança dos estudantes na Fuvest

21 de Agosto de 2025

Eduardo Sinastre, responsável pela Central de Vestibulares do Marista Ribeirão Preto, ajuda alunos a reduzir a ansiedade com técnicas diferenciadas no último ano 

Foto: Divulgação

Com as inscrições para o vestibular da Fuvest 2026 abertas desde a última segunda (18), muitos estudantes buscam estratégias para encarar o principal exame do país. A experiência da aluna do Colégio Marista Ribeirão, Luísa Lote, aprovada como treineira na Fuvest no ano passado, ilustra como a vivência antecipada pode aumentar a segurança e o desempenho dos candidatos.

Receber a notícia de que fui aprovada como treineira foi uma felicidade enorme. Nem sabia direito como era a prova, e isso me deu uma confiança que vai fazer muita diferença na hora de prestar o vestibular de verdade”, conta Luísa, que também prestou exames da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e outros vestibulares tradicionais.

A estudante destaca a importância dos simulados e do apoio oferecido pelo Colégio, especialmente da Central de Vestibulares, que não só ajuda na parte acadêmica, com plantões e aulões, mas também no suporte psicológico. “O professor foi fundamental para montar minha estratégia de estudos. Ele criou rankings nos simulados que motivaram muito a turma”, afirma.

Para o professor de biologia Eduardo Sinastre, responsável pela Central de Vestibulares do Marista Ribeirão, a preparação prática por meio dos treineiros é essencial para reduzir a ansiedade e familiarizar o aluno com o formato e a pressão da prova.

Você entender a dinâmica do dia do vestibular, como organizar o tempo, o que priorizar na prova, é algo que só se aprende vivendo essa experiência. O treineiro é um ensaio geral, onde o aluno pode errar, aprender com os erros e chegar mais preparado no ano seguinte”, explica Sinastre.

O professor também é conhecido por adotar práticas diferenciadas que fogem do comum, como criar rankings internos de desempenho nos simulados para estimular o espírito de superação, aplicar correções comentadas com foco no raciocínio por trás de cada questão e mantém um canal direto com os alunos para orientar ajustes de estudo em tempo real. Além disso, promove encontros sobre gestão emocional e estratégias para o “grande dia”, trabalhando aspectos como sono, alimentação e controle da ansiedade.

Não é só ensinar a matéria, é preparar o aluno para o dia decisivo de forma integral. O vestibular não cobra só conhecimento: ele testa maturidade, autocontrole e capacidade de adaptação”, destaca.
Além disso, a estudante reforça que prestar vestibulares como treineira ajudou a consolidar sua decisão pela carreira em Medicina. “Passei em vários cursos da área de saúde, e isso reforçou minha escolha. Conciliar estudo e lazer é difícil, às vezes tenho que abrir mão de eventos, mas sei que é um investimento no meu futuro.

Para Luísa, vale muito a pena prestar como treineiro. “Você aprende a lidar com o tempo, a prova, a pressão. No dia que eu for fazer a prova pra valer, vou estar muito mais segura.

Ainda dá tempo de estudar?

Para Eduardo Sinastre, ainda há tempo de se preparar, mesmo para quem ainda não iniciou uma rotina de estudos intensa.

Não existe ‘tarde demais’ para começar. Claro que o ideal é ter uma preparação mais longa, mas, mesmo com pouco tempo, é possível trabalhar de forma estratégica. O segredo está em conhecer o perfil da prova, priorizar os temas mais cobrados e praticar a resolução cronometrada”, orienta.

Ele destaca que o treino com simulados é essencial para ganhar ritmo e confiança, além de ajudar a identificar pontos fracos a tempo de corrigi-los. Sinastre também defende práticas diferentes da média, como a criação de rankings internos para estimular a superação, correções comentadas com foco no raciocínio por trás das questões e encontros sobre gestão emocional.

Não basta ensinar o conteúdo. É preciso preparar o estudante para o dia decisivo como um todo. O vestibular cobra maturidade, autocontrole e capacidade de adaptação”, reforça o professor.

Serviço

Inscrições Fuvest 2026: de 18 de agosto a 8 de outubro, através do site da Fuvest 
Primeira fase: 23 de novembro

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