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Maior do mundo em produção de ferraduras, empresa petropolitana celebra 130 anos

6 de Maio de 2025

O mês de maio marca uma data histórica para a Mattheis Borg, sediada em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Referência global na produção de ferraduras para equinos, a empresa se consolidou como líder mundial no segmento, com uma produção impressionante de 16 milhões de peças por ano.

Celebrando seus 130 anos de atuação, a Mattheis Borg movimenta a economia local, empregando cerca de 200 colaboradores na unidade de Petrópolis. Com raízes na tradição industrial, a empresa equilibra o artesanal e o tecnológico, mantendo sua essência em cada ferradura produzida.

“Quando se pensa em mais de 16 milhões de ferraduras sendo produzidas todos os anos em Petrópolis, mais especificamente em Itaipava, a primeira imagem que vem à mente são máquinas trabalhando incansavelmente. Mas o verdadeiro segredo está na liderança estratégica que transforma desafios em soluções. Cada peça carrega uma história invisível: o cuidado com os equipamentos, a disciplina das equipes em transformar especificações em produtos de alta qualidade e o nosso método Mustad Performance System (MPS), que garante excelência e continuidade. É assim que transformamos desafios em referências de qualidade todos os dias”, afirma Ramon Faria, gerente de planta.

Com diversas certificações nacionais e internacionais, a empresa passou por transformações, fusões e renomeações até se tornar a Mattheis Borg, integrando o grupo internacional Mustad em 1978. Com unidades em Itaipava (RJ) e com uma história que também cruzou pela cidade de Araçatuba (SP), a empresa mantém vivo o legado da tradição familiar aliada à inovação.

De uma pequena fábrica à liderança global

A trajetória da Mattheis Borg teve início em 1895, com a fundação da “Fábrica Nacional de Cravos para Ferrar”, sob o comando de Guilherme Loewe. A produção começou em um modesto barracão próximo à estação ferroviária de Petrópolis, com máquinas movidas a carvão e lenha, marcando o nascimento da primeira indústria metalúrgica do Estado do Rio de Janeiro.

Ao longo das décadas, sócios como Conrado Struve e Otto Mattheis fortaleceram a presença da empresa em diversos estados. Em 1935, passou a se chamar Ferraria Petrópolis S.A., destacando-se sob a liderança de Hermann Mattheis na fabricação de parafusos de precisão. Após seu falecimento, sua esposa Ingrid renomeou a companhia como Mattheis Indústrias Metalúrgicas S.A. Em 1978, Ingrid, sua filha Silvelin Mattheis e o consultor norte-americano Edward Borg fundaram a Mattheis Borg Ltda., retomando o foco exclusivo na produção de cravos para ferrar animais.

Reconhecimento e valorização do capital humano

Em 2025, a Mattheis Borg recebeu a certificação “Lugares Incríveis para Trabalhar”, concedida pela FIA Business School, que avalia a qualidade do ambiente corporativo em empresas brasileiras.

“Para nós, da liderança, cuidar das pessoas é essencial. Esse compromisso contínuo tem sido fundamental para a nossa evolução. Investimos no desenvolvimento das equipes para garantir que tenhamos as pessoas certas, nos lugares certos, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo”, destaca Aline De Franco, gerente de Recursos Humanos.

Histórias de quem constrói a Mattheis Borg todos os dias

A trajetória de Patrícia Stuzel é um exemplo do compromisso da empresa com o crescimento profissional. Com 30 anos de casa, passou por diversos setores e hoje atua como gerente de logística. Desde que começou, como auxiliar de escritório em 1995, já recebeu mais de nove promoções.

“Sei que cheguei até aqui não apenas pelo que aprendi, mas por quem esteve ao meu lado nessa jornada. Continuo trilhando esse caminho com dedicação e, acima de tudo, paixão. O mais marcante foi poder contribuir com profissionalismo e respeito em uma empresa que valoriza inovação e o crescimento dos seus colaboradores”, afirma.

Juliana Henter também representa essa cultura de valorização. Com 20 anos de empresa, começou como recepcionista terceirizada e hoje é analista comercial especialista, responsável pela gestão de dados estratégicos.

“Meu trabalho é constantemente reconhecido, o que me motiva ainda mais. É com gratidão que olho para essa trajetória. Aquela jovem de 18 anos que começou com sonhos hoje colhe os frutos de uma história construída com esforço, amor e dedicação”, conclui.

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