Por meio de uma metodologia exclusiva, a ferramenta visa fortalecer a resiliência climática, promovendo parcerias público-privadas capazes de enfrentar crises climáticas e eventos extremos de forma eficaz e sustentável
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| Créditos: Patricia Loyola |
A Comunitas, organização da sociedade civil que visa gerar mais impacto com investimento social e melhoria da gestão pública por meio de parcerias entre os setores público e privado, anuncia o “Ciclo para o Enfrentamento às Emergências Climáticas”. Por meio de uma metodologia exclusiva, a ferramenta apresenta estratégias para fortalecer a resiliência de comunidades vulneráveis, impulsionar investimentos em adaptação e orientar a construção de parcerias entre os setores público e privado.
“O ‘Ciclo para o Enfrentamento às Emergências Climáticas’ é voltado para líderes empresariais, gestores públicos e demais interessados no fortalecimento da resiliência climática. Um destaque da sistematização é a importância do papel do Investimento Social Corporativo no combate às mudanças climáticas. O alinhamento entre o setor privado e políticas públicas não apenas otimiza recursos, mas também fortalece a capacidade de resposta e resiliência das comunidades diante dos desafios climáticos”, explica Patricia Loyola, Diretora de Gestão e Investimento Social da Comunitas.
O Ciclo aborda cinco etapas interligadas em um processo contínuo de medidas preventivas, reativas e estruturantes. Os principais pilares são Prevenção, Preparação, Resposta, Recuperação e Adaptação. A Prevenção concentra-se na redução de riscos antes dos eventos extremos. O objetivo da Preparação é garantir uma resposta eficiente às emergências. As ações de Resposta acontecem quando o desastre se dá, priorizando vidas e redução de danos. A Recuperação busca restabelecer a normalidade de forma sustentável, com planos econômicos e mobilização de recursos. Por fim, a etapa de Adaptação visa fortalecer a capacidade de comunidades e sistemas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas a longo prazo.
“A nossa proposta é fomentar o diálogo com lideranças públicas e privadas. O Ciclo é estratégico e dá um direcionamento para todas as partes interessadas em fortalecer a resiliência climática dos territórios”, comenta Loyola. “É fundamental ressaltar que é um processo contínuo, transversal e deve permear todas as áreas da gestão. Para tanto, é fundamental focar em três pilares principais: gerenciamento de riscos, planejamento de longo prazo e engajamento de múltiplos atores”, finaliza.
O “Ciclo para o Enfrentamento às Emergências Climáticas” faz parte do “Guia para o Enfrentamento às Emergências Climáticas: Estratégias de Colaboração Público e Privada”, idealizado e publicado pela Comunitas. Com base em experiências reais, dados, pesquisas e coletas de percepções com líderes públicos e privados, o estudo completo traz caminhos para a construção de arranjos colaborativos e soluções inovadoras para adaptar-se às novas realidades e reduzir as vulnerabilidades climáticas de comunidades e territórios.
O Guia e o Ciclo para o enfrentamento às emergências climáticas estão disponíveis, gratuitamente. Para baixá-los, acesse o site da Comunitas.
