Médico infectologista da Hapvida NotreDame Intermédica reforça também importância do apoio familiar
Foto: Divulgação |
Neste mês celebra-se o Dezembro Vermelho, uma campanha dedicada à conscientização sobre o HIV/aids. Nos últimos dez anos, a mortalidade pela doença no país caiu 25,5%, graças ao aumento no acesso a medicamentos e testes rápidos, segundo a Unaids Brasil. Contudo, o Ministério da Saúde alerta que, em 2023, cerca de 8% das pessoas diagnosticadas não iniciaram o tratamento, essencial para controlar o vírus e prevenir a transmissão.
Embora ainda não exista cura, o acompanhamento médico regular e o uso contínuo de medicamentos permitem que a pessoa com HIV tenha uma vida normal. Para o infectologista Gabriel Hypólito, da Hapvida NotreDame Intermédica, interromper o tratamento pode resultar no agravamento da condição e no risco de doenças oportunistas.
“Apesar de ser uma doença controlável, é fundamental que o paciente receba acompanhamento médico contínuo. Quando o tratamento não é seguido corretamente, a probabilidade de complicações e o surgimento de doenças oportunistas aumenta consideravelmente”, alerta o médico.
Segundo ele, a rede de apoio, como a família e amigos, também é essencial para o sucesso do tratamento, além de exercer importante papel no enfrentamento aos estigmas, aos preconceitos e à desinformação.
“O HIV/aids, apesar de grave, pode ser controlado com o acompanhamento adequado. Por isso, após o diagnóstico, o apoio familiar é fundamental. Quando o paciente conta com a compreensão e o suporte da família, torna-se mais fácil entender a doença e seguir o tratamento corretamente, garantindo a continuidade do cuidado médico”, afirma Hypólito.
Diagnóstico
O diagnóstico da infecção pelo HIV é realizado por meio da coleta de sangue venoso ou digital (ponta do dedo), para a realização de testes rápidos ou laboratoriais que identificam os anticorpos contra o HIV. Com os testes rápidos, o resultado pode ser obtido em aproximadamente 30 minutos.
Prevenção
A prevenção continua sendo crucial. Os preservativos durante as relações sexuais e os medicamentos como a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição) são estratégias eficazes contra a infecção, além da importância do diagnóstico precoce.
“Este mês é dedicado à conscientização sobre o HIV, abordando tanto o diagnóstico quanto a prevenção. É fundamental reforçar com os pacientes a importância do uso do preservativo, além de destacar opções de medicações, como a PrEP, que ajudam na prevenção do HIV, especialmente em pessoas em risco devido à relação sexual”, conclui o infectologista.