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No dia 4 de dezembro, o modo artesanal de produção do Queijo Minas Artesanal foi oficialmente reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Esse reconhecimento celebra uma tradição centenária de Minas Gerais e marca um feito inédito para a cultura alimentar brasileira, colocando o Queijo Minas Artesanal em um patamar de prestígio global.
Para comemorar o marco, o governo de Minas Gerais organizou um evento exclusivo no icônico Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, reunindo 80 jornalistas de todo o Brasil. Sob a liderança do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a ocasião destacou a importância cultural e histórica desse reconhecimento.
Durante o evento, Leônidas enfatizou a relevância do Queijo Minas Artesanal como símbolo de Minas Gerais, refletindo a essência da cultura mineira. Ele destacou a celebração que tomou conta das redes sociais, impulsionada pela canção "Minas Gerais", interpretada pelo cantor Marcos Viana. "Esse é um dia de alegria para o povo mineiro e também para o Brasil, um momento de reconhecimento internacional para algo tão nosso", declarou o secretário.
O jantar, assinado pelo chef Caio Sotter, foi um verdadeiro tributo à gastronomia mineira, com pratos elaborados exclusivamente com queijos das dez microrregiões produtoras de Queijo Minas Artesanal: Serro, Serra do Salitre, Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serras de Ibitipoca e Triângulo Mineiro. O menu foi harmonizado com vinhos mineiros, destacando a crescente qualidade da enologia local.
Após o jantar, os jornalistas partiram em uma press trip que percorreu as principais regiões produtoras de Queijo Minas Artesanal. Entre eles, a jornalista Patricia Fernandes teve a oportunidade de vivenciar a riqueza desse patrimônio em seu lugar de origem.
"Foi emocionante conhecer as pequenas propriedades, onde o leite é transformado em um queijo que carrega séculos de tradição. O contato com os produtores, suas histórias e o cuidado em cada etapa do processo reforçam o valor cultural desse produto. Cada mordida carrega o sabor de Minas Gerais", compartilhou Patricia.
O Queijo Minas Artesanal é produzido com leite cru, sem pasteurização, seguindo processos tradicionais. O uso do "pingo" (fermento natural), do coalho e da salga a seco são características que preservam o sabor único e a textura inconfundível. Após a maturação, o queijo adquire uma casca lisa e amarelada, que é a marca registrada do produto.
Segundo a Emater-MG, as dez microrregiões produtoras têm particularidades que conferem nuances distintas ao queijo, criando uma diversidade que encanta apreciadores e especialistas em gastronomia.
O reconhecimento da UNESCO reafirma o compromisso de Minas Gerais com a preservação de suas tradições culturais e impulsiona o Queijo Minas Artesanal como um produto de excelência no cenário global. Para os jornalistas que participaram da press trip, foi uma oportunidade única de mergulhar nas raízes dessa história, vivenciando a relação entre o modo de produção, a cultura local e a gastronomia mineira.
A celebração é um convite para que todos explorem as regiões produtoras e descubram as histórias, os sabores e a riqueza cultural que fazem do Queijo Minas Artesanal um símbolo tão especial de Minas Gerais e do Brasil.
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