O Banco Central (BC) deu mais um passo importante no desenvolvimento do Drex, a versão digital do Real. A segunda fase do piloto foi iniciada com a seleção de 13 temas estratégicos para desenvolvimento, incluindo crédito colateralizado, transações imobiliárias e financiamento de comércio internacional. Esses temas foram escolhidos pelo Comitê Executivo de Gestão (CEG), com apoio de reguladores como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o próprio BC, a partir de 42 propostas submetidas por diversos consórcios.
A moeda digital brasileira é uma tendência mundial, ainda mais devido a forte valorização de outras moedas internacionais como bitcoin gráfico hoje.
Projetos e Desenvolvedores Selecionados
Entre os 13 projetos escolhidos, destacam-se iniciativas que abrangem desde transações no agronegócio até o mercado de câmbio. Os consórcios e seus temas de atuação são:
Foco em Inovação e Governança
A principal meta desta fase é testar a implementação de serviços financeiros por meio de contratos inteligentes criados e geridos por terceiros. Para isso, cada tema terá um ambiente específico de desenvolvimento, permitindo que participantes e reguladores discutam estratégias de implementação e governança de forma integrada.
O BC também busca explorar a integração de ativos não regulados, reforçando a parceria com a CVM e outros órgãos reguladores. Isso amplia o escopo da plataforma e reforça seu compromisso com a inovação financeira.
Novas Participações e Cronograma
Atualmente, 16 consórcios participam do desenvolvimento do Drex, mas o BC pretende aceitar novas propostas de entidades interessadas até o final de 2024. O cronograma prevê que os testes dos contratos inteligentes sejam concluídos até o primeiro semestre de 2025.
Com o avanço do piloto, o Drex se consolida como um projeto pioneiro na modernização do sistema financeiro brasileiro, prometendo maior eficiência, segurança e acessibilidade para os usuários finais.