Saiba mais sobre o destino que reúne religião, história e arte em um só lugar.
 |
| Foto: Divulgação/ Pexels |
O Vaticano é a sede oficial da Igreja Católica e, diariamente, recebe milhares de pessoas interessadas no turismo religioso. Sua popularidade é tão grande que os Museus do Vaticano ficaram em segundo lugar no ranking dos mais visitados do mundo em 2023, atrás somente do Museu do Louvre, em Paris.
Os dados são de um levantamento feito pelo Theme Index and Museum Index e indicou 6,76 milhões de visitantes no ponto turístico, que reúne uma coleção com cerca de 70 mil pinturas e esculturas, exibidas em mais de 54 galerias.
Apesar de ser um importante símbolo da fé cristã, aqueles que não são religiosos também podem viver uma experiência única no Vaticano. Considerado o menor país do mundo, ele ocupa uma área de 0,44 km² na cidade de Roma e, em 1984, foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco, sendo o único país a receber esse título.
Seu território abriga uma coleção de monumentos e obras arquitetônicas, como a Praça de São Pedro, a Basílica de São Pedro e a famosa Capela Sistina, localizada nos Museus do Vaticano. A capela foi construída entre 1473 e 1481 e sua arquitetura é inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento.
Nela é realizado o conclave, processo pelo qual é escolhido um novo papa. No entanto, uma das principais atrações para os seus visitantes são as esculturas e pinturas de grandes artistas do Renascimento, como Michelangelo, Buonarroti, Domenico Ghirlandaio, Sandro Botticelli e Pietro Perugino.
Não existem opções de hospedagens no Vaticano. Sendo assim, para escolher o melhor bairro para se hospedar em Roma, é importante levar em consideração fatores como proximidade e meios de transporte. A cidade de Prati, por exemplo, é próxima à Basílica de São Pedro e aos Museus do Vaticano, além de possuir uma estação de metrô e linhas de ônibus que facilitam a locomoção.
Esteja atento aos pontos turísticos que precisam de ingresso
Ao planejar uma visita ao Vaticano, é importante se informar sobre os horários menos movimentados e a necessidade de ingressos para cada ponto turístico. As visitas à Praça e à Basílica de São Pedro, por exemplo, são gratuitas.
Por ser uma grande atração do Vaticano, a Basílica costuma ficar cheia e com filas, principalmente no verão, quando o fluxo de turistas é maior. Por isso, a recomendação é chegar cedo. Seus horários de abertura podem variar de acordo com a época do ano.
No entanto, para quem deseja visitar os Museus do Vaticano e a famosa Capela Sistina, a compra de ingressos é indispensável. Os ingressos esgotam rapidamente, sendo aconselhável adquiri-los antecipadamente para evitar contratempos durante a visita e filas na bilheteria.
Como encontrar o papa?
Para muitos visitantes, uma das experiências mais aguardadas durante a visita ao Vaticano é a chance de ver o papa. Uma oportunidade para isso é durante a oração do Angelus, que ocorre aos domingos, ao meio-dia, em frente à Praça de São Pedro.
Nesses momentos, o papa aparece na janela dos apartamentos papais para abençoar os fiéis. O evento acontece quando ele está fora de viagens oficiais e não requer ingressos, basta passar pela revista de segurança e chegar cedo para garantir um bom lugar.
Outra forma de encontrar o pontífice é na Audiência Geral Papal, que acontece às quartas-feiras, às 10h. Durante a audiência, o papa se dirige aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, oferecendo uma bênção e compartilhando mensagens.
Embora a entrada seja tecnicamente gratuita, é necessário solicitá-la com antecedência, geralmente entre dois a três meses antes da visita. Para isso, é preciso preencher um formulário disponível no site do Vaticano e enviá-lo para o e-mail ordinanze@pontificalisdomus.va. Algumas agências também oferecem pacotes que incluem a audiência e a visita aos Museus Vaticanos, o que pode facilitar o processo.
Em ocasiões especiais, como o Natal ou a Páscoa, o líder da Igreja Católica também celebra missas na Basílica de São Pedro. Os detalhes são divulgados antecipadamente para que os turistas possam se programar.
Atenção às vestimentas
Ao visitar a Cidade do Vaticano, é preciso levar em consideração o código de vestimenta. Por ser a sede da Igreja Católica, há regras que devem ser seguidas. Para a Basílica de São Pedro e outras áreas religiosas, recomenda-se que os visitantes mantenham os ombros sempre cobertos e evitem roupas que exponham os joelhos.
Tatuagens ofensivas e símbolos religiosos também não devem ser exibidos; bonés ou chapéus devem ser retirados ao entrar nas áreas sagradas. Além disso, calças e camisetas rasgadas ou transparentes também não são permitidas. As determinações se aplicam a homens e mulheres.
