Evento em São Paulo termina com o tênis de mesa brasileiro dominando nas duplas e somando 55 medalhas no total
Joyce Oliveira e Fabio Silva com as suas medalhas do Aberto do Brasil |
Créditos: Mauricio |
Nesta terça-feira (8), a equipe brasileira de tênis de mesa paralímpico encerrou em grande estilo sua participação no Aberto do Brasil Fator 20, realizado em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico, com um domínio completo nas duplas. Foram 10 ouros conquistados com as duplas, somando um total de 22 ouros e estabelecendo um novo recorde no evento.
Nas disputas individuais e duplas, o tênis de mesa paralímpico brasileiro somou 55 medalhas. Destaques para quatro paratletas, Joyce Oliveira, Fabio Silva, Carlos Moraes e Paulo Henrique Fonseca, que venceram no individual, nas duplas por gênero e nas duplas mistas.
Os 22 ouros são o melhor desempenho da equipe brasileira em um evento Fator 20 paralímpico de tênis de mesa. O recorde anterior tinha sido alcançado no Aberto do Brasil de 2023, com 19 ouros.
O Aberto do Brasil deste ano foi a primeira competição internacional após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, contou com a presença de nove países das Américas e um da Europa, a Romênia. Foram três dias de disputas no evento, que já vale para o somatório de pontos rumo ao Mundial da Tailândia em 2026.
Joyce Oliveira, que já tinha conquistado o título individual na Classe 1-5, completou a trinca de ouros com mais duas conquistas nas duplas. Primeiro ela foi campeã ao lado de Catia Oliveira, na Classe WD5-20, que só teve a fase de grupos, com as brasileiras Thais Severo e Marliane Santos ficando com a prata.
Já ao lado de Fabio Silva, na Classe XD7, que também só teve a fase de grupos, Joyce Oliveira venceu seu terceiro ouro no Aberto do Brasil, sendo que a prata ficou para os colombianos Luis Valencia e Manuela Guapi. “Mesmo com dores e um pouco lenta, ganhar três medalhas de ouro aqui significa muito para mim, mas agora preciso de umas férias”, brincou Joyce Oliveira.
Por sua vez, Fabio Silva também vai voltar para casa com três ouros conquistados. O primeiro ouro tinha sido conquistado na Classe 3, e mais dois vieram nas duplas, sendo um deles fazendo dupla com Joyce Oliveira. Já ao lado de Carlos Eduardo Moraes, na Classe MD4-8, Fabio Silva derrotou os romenos Petru Ifrosa e Ioan Dirlea na final, placar de 3 sets a 2, parciais de 15/13, 11/7, 5/11, 6/11 e 11/9.
E o mesmo Carlos Eduardo Moraes, que venceu ao lado de Fabio Silva e que já tinha sido campeão individual na Classe 5, também venceu seu terceiro ouro ao lado de Thais Severo na Classe XD10 após o melhor desempenho no grupo.
Outro que também volta para casa com três ouros é Paulo Henrique Fonseca. Além da conquista no individual, na Classe 7, o mesatenista sagrou-se campeão em duas classes de duplas. Na Classe XD14, que só teve a fase de grupos, ouro para Paulo Henrique Fonseca e Aline Ferreira, prata para Felipe Amorim e Lethícia Lacerda, e bronze para a parceria entre o colombiano Jose Vargas e a brasileira Mariana Damasio.
Já na Classe MD14, ouro com a vitória de Paulo Henrique Fonseca e Israel Stroh contra os argentinos Emanuel Martinez e Luciano Khazandjian, que terminaram com a prata, placar final de 3 sets a 0, parciais de 11/9, 11/4 e 11/6. Os demais resultados do Aberto do Brasil Fator podem ser acessados aqui.
Agora, o próximo compromisso da equipe brasileira de tênis de mesa paralímpico será no evento Fator 20 da Argentina, na Copa Tango, em Buenos Aires, de 11 a 13 de outubro.
Sobre a CBTM
A CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa) é a entidade responsável pela gestão e organização do tênis de mesa no Brasil.
Atualmente, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa é presidida por Alaor Azevedo. O principal objetivo da entidade é tornar o esporte nacional uma referência, fortalecendo suas federações filiadas e investindo nas categorias de base para propagação da modalidade. A CBTM é filiada à Table Tennis Federations (ITTF), à ITTF Américas, à Confederação Sul-Americana de Tênis de Mesa (CSATM) em âmbito internacional e ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em âmbito nacional.
Por toda a sua construção e organização, a CBTM tem supremacia nas Américas, sendo uma das principais forças mundiais no esporte olímpico e paralímpico.