Autora de três filhos e mãe de três livros, escritora divulgará sua nova antologia, com coautoria da irmã Raquel Araújo, sobre temas pouco abordados pelo ponto de vista das mães
Falar de maternidade com responsabilidade, zelo e respeito, mas sem jamais perder a ternura e a leveza. Estas são as premissas fundamentais que orientam Débora Otoni, 37 anos, mãe de três livros e autora de três filhos. O trocadilho apenas reflete o espírito essencial da sua escrita: conhecimento, bom humor e conexão profunda entre o que formula no papel e a vida cotidiana que leva.
Dia 8 de setembro, próximo domingo, Débora estará na Bienal do Livro de São Paulo para apresentar seu mais novo trabalho, "Teologia de Parquinho" (2024), publicado pela Thomas Nelson/HarperCollins Brasil. O livro, escrito em coautoria com sua irmã mais nova, Raquel Araújo, também mãe, traz uma coletânea de crônicas que exploram com honestidade as nuances da maternidade, com suas dores e alegrias.
Para quem é mãe, pai ou cuidador, os desafios de criar uma criança são imensos. A rotina muda drasticamente, e o reencontro com a própria identidade pode ser um processo demorado. "Teologia de parquinho" é uma obra que celebra as mães da vida real, aquelas que, entre dias bons e ruins, encontram fé para prosseguir em cada momento, por mais corriqueiro que ele possa parecer. O livro propõe uma reflexão sobre como esses encontros se manifestam no cotidiano, sem hora ou lugar certos, mas de maneira constante e acessível. Basta prestar atenção.