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A edição de carnaval da Dia-a-Dia Revista chega às bancas no próximo domingo com o músico Dudu Nobre na capa. Ele comemora o reconhecimento que os sambistas ganharam no País. “As pessoas antes tinham vergonha de serem brasileiras, só valorizavam o que vinha de fora. Acho que conseguimos conquistar um espaço bacana e que vem crescendo. Isso é uma vitória de todos nós sambistas”, analisa.
O cantor ressalta que ainda assim o País peca em alguns aspectos. No último Réveillon do Rio, por exemplo, sambistas ficaram furiosos porque os cachês do Show da Virada foram discrepantes. Enquanto Lulu Santos e Carlinhos Brown ganharam R$ 550 mil, cada um, Beth Carvalho ficou com R$ 160 mil. “Esse tocante tem de ser fiscalizado para não ter disparate. Eu adoro o Carlinhos Brown, o Lulu é um querido, mas eles não podem valer três Beth Carvalho”, desabafa Dudu Nobre.
Ele conta que realiza este ano um de seus sonhos de infância e puxará o samba-enredo do qual é coautor pela sua escola do coração: Mocidade Independente de Padre Miguel.“Vivo o Carnaval desde moleque. Fico feliz com o patamar que alcancei cantando meus sambas, compondo. Agora é só correr para o abraço”, afirma confiante com o título almejado pela escola.
Com 15 anos de carreira Dudu tem muita história pra contar. Na entrevista fala sobre sua convivência com importantes nomes das rodas de samba cariocas como Clementina de Jesus, Nelson Sargento, Nelson Cavaquinho, Almir Guineto, até chegar como músico da banda de Zeca Pagodinho e se destacar como compositor e iniciar sua carreira solo. “As pessoas tinham curiosidade de saber quem fazia as músicas e isso acabou me tornando cantor”, explica. Ele também revela sua paixão pela escrita e diz que está preparando seu primeiro romance. Confira a entrevista completa na Dia-a-Dia Revista, publicação mensal do Diário do Grande ABC.
