A Partilha em São Paulo
Sucesso responsável por marcar Miguel Falabella na história da dramaturgia mundial, reencontra o público em São Paulo com um time de protagonistas negras.
A Partilha| Foto: Divulgação |
33 anos separam a estreia do Espetáculo “A Partilha”, consagrado pelas mãos do ator, diretor e dramaturgo Miguel Falabella, dessa nova montagem. A peça, que se tornou um grande clássico dos palcos Brasileiros e levou mais de um milhão de pessoas ao teatro, teve várias temporadas, montagens e passou por 27 países até aqui. Com um texto atemporal e envolvente, chegou inclusive a ganhar uma adaptação para cinema, pelas mãos de Daniel Filho. Este sucesso do teatro reencontra o público com nova roupagem.
O espetáculo vai estrear em São Paulo, no Teatro Sabesp Frei Caneca, no dia 06 julho. Depois desembarca no Rio de Janeiro e a partir daí, segue em turnê por todo o Brasil. Nessa montagem, “A Partilha" ganha um elenco de protagonistas negras. As personagens irmãs Maria Lucia, Regina, Selma e Laura, recebem o talento e brilhantismo de Iléa Ferraz, Adriana Lessa, Leticia Soares e Flávia dos Prazeres. A história gira em torno de quatro irmãs, que após o falecimento da mãe, se reencontram e discutem a partilha dos bens.
Este retorno de "A Partilha", idealizado por Falabella, traz um toque de diversidade e crítica social, temperos característicos tanto do dramaturgo, quanto do produtor Jô Santana (idealizador da Trilogia do Samba: "Cartola - O Mundo é um Moinho"; "Ivone Lara - Um Sorriso Negro" e "Marrom - O Musical”) Jô Santana fica responsável pela Produção, com Realização em parceria da Black e Preto Produções Artísticas, Fato Produções e Coprodução da Veia Cômica.
Vale lembrar que a parceria Miguel Falabella/Jô Santana é uma combinação de sucesso. Eles repetem a dobradinha firmada na trama que contou a história de Alcione no teatro, quando Miguel Falabella, escreveu o texto e assinou a direção artística do musical é Jô Santana a produção.
Elenco: Ilèa Ferraz, Adriana Lessa, Leticia Soares e Flavia dos Prazeres
Texto e Direção Miguel Falabella e Produção: Jo Santana
Sullivan e Massadas no dia 6/7, sábado, às 21h no Cine Joia comemorando a exibição da série de TV
Sullivan e Massadas | Foto: Divulgação |
Para celebrar o sucesso da série “Sullivan & Massadas: Retratos e Canções” (Globoplay), produzida pela Kuarup, que conta a história da maior dupla de hitmakers da música pop brasileira, os dois grandes compositores da música brasileira se reúnem após 34 anos para um show em São Paulo, dia 6 de julho, no Cine Joia.
Nas décadas de 1980 e 1990, Sullivan e Massadas dominaram o pop brasileiro, compondo sucessos gravados pelas vozes de Gal Costa e Tim Maia (“Um Dia de Domingo”), Fagner (“Deslizes”), Sandra de Sá (“Retratos e Canções” e “Joga Fora”), Xuxa (“Lua de Cristal” e “Parabéns da Xuxa”), Roberto Carlos (“Amor Perfeito”), Roupa Nova (“Whisky à Go Go”), Leandro e Leonardo (“Talismã”), Rosana (“Nem um Toque”), Alcione (“Estranha Loucura” e “Nem Morta”), Joanna (“Amanhã Talvez”), Tim Maia (“Leva” e “Me Dê Motivo), e muitos outros. Foram mais de 700 músicas compostas pela dupla.
Com o sucesso da série da Globoplay, dirigida pelo jornalista André Barcinski e com argumento de Pedro Bial, que revelou às novas gerações a história comovente da dupla e sua marca na música brasileira, Sullivan e Massadas decidiram quebrar um jejum de 34 anos e subir ao palco juntos para celebrar o grande legado da dupla.
Neste show, a dupla será acompanhada pela excelente banda que toca nos shows solo de Michael Sullivan, e o repertório será um apanhado de seus maiores sucessos, num show comovente e que deixará o público extasiado com tantos hits memoráveis e que marcaram a vida dos brasileiros.
A realização é da Maraty, produtora capitaneada pelo jornalista André Barcinski e o produtor Leandro Carbonato, que nos últimos 12 meses trouxe ao país artistas como The Brian Jonestown Massacre, Hermanos Gutierrez, Lightning Bolt, L7, Black Flag e Peter, Bjorn and John, entre outros, além dos recém-anunciados inéditos shows do The Dandy Warhols (13/06) e Sleaford Mods (2/11), ambos em São Paulo.
Michael Sullivan
Nascido Ivanilton de Souza Lima numa família pobre da Zona da Mata de Pernambuco, chegou ao Rio de Janeiro sem um tostão, no fim dos anos 1960. Conheceu Tim Maia, Hyldon e toda a cena soul do Rio. Foi membro dos grupos Renato e Seus Blue Caps e The Fevers, antes de conhecer Massadas em bailes de subúrbio e iniciar a parceria de maior sucesso do pop brasileiro. Em inglês, já com o pseudônimo de Michael Sullivan, gravou sucessos como “My Life” e “Sorrow”.
Paulo Massadas
Nascido no subúrbio do Rio de Janeiro, começou a carreira artística como baixista e cantor em famosas bandas de baile, como as do tecladista Lafayette e do gênio Lincoln Olivetti, seu padrinho musical. Massadas conheceu Sullivan em meados dos anos 1970 e chamou a atenção do parceiro pelas letras espertas e que tocavam direto no coração do povo.
https://www.clubedoingresso.com/evento/sullivanemassadas
Aniversário de 23 Anos Kiss FM: Shows de Ultraje a Rigor, Raimundos, 365 e Normalayz
Shows de Ultraje a Rigor, Raimundos, 365 e Normalayze
Foto: Divulgação |
No próximo dia 13 de julho, a partir das 19h, a Kiss FM, emissora de rádio tradicional por oferecer uma programação exclusivamente rock and roll, comemora, no Dia Mundial do Rock, 23 anos de história. O evento acontece no Tokio Marine Hall, em São Paulo, com as bandas Ultraje a Rigor, Raimundos, 365 e Normalayze.
A Kiss FM nasceu em 13 de julho de 2001, priorizando as preferências de um público segmentado, que gosta de rock and roll e encontra, na programação variada, assuntos que também atraem os ouvintes, como filmes, notícias, entrevistas, séries, esportes radicais e muita música. "O rock é para todos, independentemente da idade e das preferências políticas, culturais e de entretenimento. O objetivo da Kiss é abrir espaço para que as pessoas aproveitem a energia contagiante que somente o rock pode oferecer", afirmou Taís Abreu, diretora da rádio.
A programação musical traz novidades: as "10 da Kiss", segunda edição, voltam às 17h, de segunda-feira a sábado. Em seguida, "Alternativa Kiss" acontece das 18h às 20h, com Titio Marco Antônio e Rosângela Alves. "Don't Stop Kiss", uma hora de música sem intervalo comercial, vai ao ar das 20h às 21h, de segunda-feira a sexta-feira
Datas: 13 de julho (sábado), às 19 horas
Horário de abertura: 2 horas antes do espetáculo
Local: Tokio Marine Hall
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antônio – São Paulo/SP
Informações e vendas: Ingressos: R$120,00 a R$240,00
Vendas: https://www.eventim.com.br/
Almirzinho canta Almir Guineto
O cantor Almirzinho Serra vem com o espetáculo "Almirzinho canta Almir Guineto", celebrando a carreira de seu pai, o sambista Almir Guineto.
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No show interpretará suas clássicas composições. Músicas como "Caxambú", "Conselho", "Jibóia", "Lama nas Ruas", "Mel na Boca", "Insensato Destino" e, ainda, "Coisinha do Pai" que estarão em seu repertório.
Almirzinho traz como seu principal objetivo nesse projeto, resgatar a importância cultural do samba raiz e suas tradições. Contudo, o herdeiro de Almir Guineto nos fará relembrar a trajetória histórica de seu pai e sua grande contribuição para a história da cultura brasileira.
Almir Serra, mais conhecido como Almirzinho é cantor, compositor, arranjador e produtor musical. De uma tradicional família de sambistas, é filho de Almir Guineto, um dos maiores representantes do samba de raiz. Guineto teve o privilégio de cantar ao lado de Candeia e de outros eternos mestres do samba e, para completar a sua rica árvore genealógica, é sobrinho do Mestre Louro do Salgueiro, e de Chiquinho (fundador do grupo Os Originais do Samba).
Sua trajetória começou bem cedo, aos 9 anos de idade integrou na bateria do Salgueiro e aos 15 anos, começou a compor. No ano de 1996 foi convidado para participar do Grupo “Algo Mais” como vocalista, deixando a sua marca com um CD e autenticando a fase em que ganhou o apelido de “Almirzinho”, adotando-o como seu nome artístico por um longo tempo.
A partir de 1997, aventura-se em casas noturnas, e encabeça o projeto chamado “Terra Brasil”, sendo o precursor do “Samba de Mesa”, em terras paulistanas, onde recebeu artistas de diferentes vertentes musicais. Durante quase duas décadas bebeu dessa fonte. Nesse período participou da gravação de três CDs produzidos pelo “Terra Brasil”, com vendagem acima das 600 mil cópias em todo Brasil. Participou ainda do CD do cantor Reinaldo, no CD dos Originais Samba e no CD e DVD “Melhores do Ano”; tendo a música de sua autoria, intitulada “Diz Porque”, gravada pelo Grupo Fundo de Quintal.
The Manhattans faz apresentação única em São Paulo
Trio chega em São Paulo para grande apresentação no dia 5 de julho de 2024 (sexta-feira) e promete sucessos de carreira
The Manhattans | Foto: Divulgação |
O Espaço Unimed, uma das principais casas de shows do Brasil, anuncia mais um grande show internacional. The Manhattans fará apresentação única em São Paulo no dia 05 de julho de 2024 (sexta-feira).
Formado em 1962, na cidade de Nova Jersey, o trio reúne Gerald Alston, Troy May e Lawrence Newton e apresentará ao público brasileiro um repertório recheado de hits dos anos 60 e 70, como “Kiss and Say Goodbye”, “Shinning Star”, “There’s no Me Without You”, “Forever By Your Side”, que fez parte da trilha sonora da novela brasileira “A Gata Comeu”, entre vários outros sucessos.
Um dos maiores grupos soul music e R&B, o The Manhattans tinha como formação original George Smith (que faleceu em 1970, sendo substituído por Gerald Alston e que continua no grupo até hoje), Winnie Lovett, Kenny Kelly, Ernest Bivens e Richard Taylor. Mas, foi com Gerald Alston que os Manhattans gravaram todos os seus maiores sucessos, tornando a banda mundialmente conhecida.
Em 1976, a banda emplacou seu primeiro grande recorde de vendas: “Kiss and Say Goodbye”, que ficou no topo das paradas, tornando-se o hit número 1 nos EUA. Quatro anos depois, o grupo lançou outro grande sucesso: “Shinning Star”, que em 1998 foi adaptado pelo cantor brasileiro Maurício Manieri na canção “Pensando em Você”. Em 1983, seu novo hit foi “Forever By Your Side”, que assim como os outros seguem fazendo a trilha sonora para milhões de casais pelo mundo. Sucesso de público e crítica, o grupo retorna ao Brasil e promete noites inesquecíveis e de pura nostalgia.
Keco Brandão Reúne Em Novo Álbum Talentos Da Nova Geração
Foto: Divulgação |
Keco Brandão reúne em novo álbum talentos da nova geração como Bruna Moraes, Graziela Medori, Tutuca, Tatiana Parra, Fábio Cadore e Hugo Branquinho, que particularmente se destaca na interpretação de “Caravela”, canção de Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro.
Para além disso, Flávio Venturini, Ná Ozzetti, Cida Moreira, Fabiana Cozza, Jane Duboc, Zizi Possi, Flávia Wenceslau e Toninho Horta são algumas das vozes do novo álbum do compositor, pianista e arranjador que, pela segunda vez, reúne novos e consagrados intérpretes e músicos em um projeto autoral.
Keco Brandão Com Vida Vol. 2 é a continuação de um trabalho que celebra o encontro, a música, a amizade, o talento, e já está disponível nas plataformas digitais e, em formato físico, que reúne livro com sua biografia musical e todas as letras e ficha técnica completa, e um CD duplo do Vol. 2.
Foi semeando amizades e aceitando sugestões de amigos músicos e cantores, que Keco Brandão ampliou seus horizontes musicais e firmou a canção em seu repertório autoral. Ele é dono de uma extensa biografia na música, que abarca quatro décadas, com passagens por projetos tão ricos quanto diversos.
Conhecido por participar das bandas de Jane Duboc, Gal Costa, Pedro Mariano, Toquinho, Zizi Possi e de mais um punhado de estrelas, integrou também a banda pop O-Kotô e fez a direção musical de show de Fábio Jr. Na televisão, fez trilhas para novelas e arranjos para muitos cantores, de Ivan Lins a Elza Soares, sobretudo no programa Cia. Da Música, apresentado por João Marcello Bôscoli na década de 90.
Até o lançamento de Keco Brandão Com Vida Vol. 1, em 2017, Keco era reconhecido como pianista e arranjador, havia lançado álbuns instrumentais, transitando da bossa nova à world music. “Flávio Venturini me perguntou por que eu não criava e apresentava um repertório de canções, mas eu não sabia exatamente como começar”, conta Keco. Até que surgiu o convite da amiga e cantora Denise Mello, para musicar um poema seu, o que acrescentou novas cores à sua trajetória.
Animado com a possibilidade de colocar a canção em primeiro plano em seu trabalho solo, teve a ideia do encontro com cantores e músicos que admirava e com quem já tinha afinidades musicais. Ou seja, nem tão “solo” assim, mas um trabalho construído por diversas colaborações, distintos timbres e estilos. “Senti a necessidade de confraternizar, agregar, misturar gente bastante famosa a intérpretes até então pouco conhecidos”, diz Keco.
Novamente, o encontro com os amigos abriu ainda mais horizontes. Por sugestão de Jane Duboc e Gal Costa, Keco passou a cantar em shows respectivos das duas cantoras, firmando assim seu lado cantor, e agora, interpreta três faixas no novo álbum. Encantado com as composições do contrabaixista YuriPopoff, começou também a escrever letras - há duas canções da parceria no álbum.
Keco apresenta ainda uma composição com melodia e poema próprios, “Desde que Ouvi o Samba”, interpretada por Fabiana Cozza.
O repertório de 18 músicas de Keco Brandão Com Vida Vol. 2 traz também parcerias de letra com Rita Altério e Augusto Wenceslau. A música de Keco Brandão Com Vida Vol. 2 é sutil, cheia de lirismo e abundante em possibilidades harmônicas. Para traçar seu roteiro, Keco não se valeu apenas de composições próprias, mas também de outros autores: Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro, Toninho Horta, João Bosco e Cacaso, Claudio Nucci, Vitor e Kleiton Ramil, João Samuel, Eduardo Santhana, Alfredo Gasparetti e Rafael Altério.
Dois mestres merecem menção especial. Para a participação de Cida Moreira, Keco escolheu um dos sambas mais tristes de Cartola, “Peito Vazio”, que já havia gravado com a cantora em outra ocasião. A voz de “Caravela”, de Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro, que ficou a cargo de Hugo Branquinho, teve um destino inesperado para Keco. Foi parar nos ouvidos de Egberto – uma marota “tramoia” feita por Jane Duboc, que atuou como consultora na faixa enviou a gravação a Bianca Gismonti, filha do multi instrumentista. “Dizem que Egberto é bastante exigente em relação à regravação de suas composições por outros músicos, mas mandou uma mensagem a Jane dizendo que era uma das mais belas interpretações de ‘Caravela’ que já ouvira”, comemora Keco.
Embora haja tanto desencontro pela vida, como completaria Vinicius, a obra coletiva liderada por Keco Brandão é um testemunho do poder dos grandes encontros musicais.
Confira: Ouça aqui: https://tratore.ffm.to/com_vida_vol2