Ao longo do último ano, Alexia Evellyn acumulou mais de 5 milhões de seguidores em suas redes sociais, mostrando ao seu público um vislumbre do que os humanos foram realmente criados para fazer: rugir com as tempestades, responder aos pássaros, pisar na lama e olhar para o fogo; tudo isso enquanto canta com um ardor apaixonado, simplesmente pelo prazer de fazer isso. É impressionante pensar que, há quatro anos, ela quase decidiu abandonar a música de vez.
Tocar violoncelo na infância e receber uma bolsa de estudos universitária para estudar canto foram fundamentos sólidos, no entanto, a confiança para abraçar sua própria voz só se consolidou quando ela conseguiu um contrato como vocalista principal do Cirque Du Soleil em 2019. Prestes a embarcar em uma turnê global, a Covid chegou, cancelando o trabalho dos sonhos de Alexia antes mesmo de começar, e ela caiu em uma depressão, pronta para desistir da música para sempre.
Com o incentivo e as habilidades de filmagem de um amigo, ela começou a cantar em qualquer lugar que pudesse, colocando os vídeos online. Não demorou muito para que os espectadores começassem a se reunir em suas contas, celebrando, conectando-se e compartilhando suas versões acapella de músicas tradicionais antigas e pop modernas, gravadas na pitoresca natureza brasileira.
"Estar em contato com pessoas que amavam as mesmas coisas que eu me deu a sensação, pela primeira vez na vida, de que eu não era tão estranha. Na verdade, existem muitas pessoas como eu espalhadas por toda esta Terra. Eu apenas não as conhecia ainda."
Com uma presença online crescente, Alexia Evellyn passou a maior parte de 2023 viajando para a Europa para criar músicas originais, colaborando com escritores que ela admirava há muito tempo, e depois voltando ao Brasil para adicionar a essência de sua herança cultural e realizar gravações em vários lugares que remetem suas raízes, como Bahia e a floresta amazônica.
A primeira coisa que as pessoas ouvem em seu single de estreia "Hold On" (produzido por Dillistone e Max Cooke [Ellie Goulding, Dermot Kennedy, Winona Oak]) é aquele tambor profundo que ela tanto ama. Produzir música em um nível tão proficiente foi um desafio para Alexia Evellyn no início, até que ela se rendeu a ser mais objetiva com seus sentimentos e decifrou o tesouro que eles trazem, criando uma vulnerabilidade no estúdio que raramente havia compreendido antes.
"Mesmo que eu ame cantar acapella, é impossível demonstrar tudo o que está na minha cabeça sem a produção, sem os arranjos, sem as letras, sem todos os backing vocals e milhões de tambores", ela explica, radiante de empolgação.
"E existem partes de mim que nunca consegui mostrar nos meus vídeos sociais, especialmente a Alexia Evellyn que ama música pop. 'Hold On' também foi uma das primeiras músicas que escrevi. Fala sobre um sonho que tive, um sonho que espero ver realizado nesta vida. Trata-se de manter uma estranha mania de fé na vida, como canta Milton Nascimento. Fala sobre abraçar a dor e dançar com ela através do corpo."
Alexia Evellyn compartilhará essa vulnerabilidade com o mundo, contando histórias de dor e esperança, da escuridão e da beleza de tudo isso. "Espero de coração que as pessoas amem tanto quanto eu! Quero continuar vivendo como uma nômade na natureza e onde quer que a música me leve. Ser melhor do que fui ontem, em todos os meus corpos. Ser mais livre do que me disseram que eu poderia ser. Chegando cada vez mais perto de um ser humano real. E, se possível, de alguma forma, por menor que seja, tornar isso possível para outros seres com minha música."
"Hold On" é acompanhado por um videoclipe, filmado nas Dunas da Joaquina em Florianópolis, Brasil; produzido por Alexia e dirigido pelos irmãos Andherson & Anthony Barcellos.