Faixa é a segunda do novo EP da cantora, que explora as fases do luto
Créditos: Divulgação / Rafael Marques (@iamrafink) |
A cantora e compositora Duda Santos convida os fãs a explorarem a segunda fase do luto com o lançamento do single "Contra Mim", disponível em todas as plataformas digitais a partir de 27 de junho de 2024. A faixa faz parte do EP conceitual de Duda, que narra a jornada pelas cinco fases do luto, explorando a negação, a raiva, a barganha, a depressão e a aceitação.
Em "Contra Mim", Duda Santos expõe a dor crua da negação, momento em que o eu lírico se recusa a aceitar a perda,culpando o universo pela situação. A música é uma continuação direta da primeira fase, explorando a consciência da realidade e a escolha de viver na mentira para evitar a dor.
"'Contra Mim' é na minha opinião, a segunda fase de como o luto se apresenta na minha vida. E no contexto da música, é o momento que a ficha caiu de que aquela situação que você estava tão acostumada acabou, é quando fica claro que aquele alguém ou algo foi perdido. É quando você só vê a alternativa de negar tudo e todos para de alguma maneira ainda possa permanecer naquele ambiente familiar. E é aí que vem o sentimento da negação no tema luto no geral e no contexto do segundo capítulo dessa história. É quando preferimos dizer que o universo está jogando contra, porque continuar negligenciando a verdade, dói muito menos que enfrentá-la de frente. É sobre entender perfeitamente a culpa e o culpado, além de cada aspecto de como foi parar nessa situação, mas ainda sim escolher não cruzar a porta, porque viver na mentira, é pelo menos viver sem enfrentar toda a dor da perda.", revela Duda.
Gravado no Rio de Janeiro, o videoclipe de "Contra Mim" traduz a dualidade da negação, mostrando um mundo colorido e idealizado em contraste com a realidade dolorosa da perda. A narrativa visual, gravada em locações no Rio de Janeiro, acompanha Duda Santos em uma performance intensa e emocionante.
“O clipe se estabelece na relação da negação da verdadeira realidade, isto é, mostrando a dualidade de um mundo colorido onde esse relacionamento ainda não rachou, a rosa não murchou, onde a vida não está ruim. Em contraponto do cenário real, em que todos esses aspectos estão ruindo e a personagem principal apesar de estar sofrendo, só consegue negar que tudo que se vivia se foi, porque de alguma maneira isso ainda que miserável, parece ser melhor que a verdade.”